A asma não tem cura, mas é controlável. O pneumologista Bernardo Kiertsman, da Santa Casa de São Paulo e da Associação Brasileira de Asmáticos, afirmou em entrevista ao jornal Agora São Paulo que a principal causa do agravamento da doença e das internações é a falta de informação dos familiares e dos próprios asmáticos. Essa doença respiratória é a terceira causa de internações hospitalares no país, cerca de 400 mil ao ano. Asma, bronquite asmática e bronquite alérgica são sinônimos.

Os pulmões dos asmáticos são mais sensíveis a inflamações quando em contato com fungos, germes, fumaças e outros fatores. As vias respiratórias ficam mais estreitas, o que causa dificuldade para respirar. Calcula-se que 10% da população sofra com este problema. Pêlo de animal, materiais de limpeza, perfume, mudanças bruscas de temperatura e estresse podem desencadear as crises.

De acordo com Kiertsman, a asma tem que ser tratada em longo prazo e de forma contínua. Fazer inalações ou usar a bombinha apenas nos momentos de crise não pode ser considerado tratamento. A médica Fátima Emerson, da Associação Brasileira de Asmáticos, também em entrevista ao jornal Agora São Paulo lembra que o paciente, hoje, tem opções eficazes para diminuir os sintomas, como vacinas e fisioterapia respiratória.