Você costuma medir
sua pressão?

A pressão alta pode aparecer de forma silenciosa, sem sintomas aparentes. Esse fator atrapalha o diagnóstico da hipertensão arterial o qual, muitas vezes, só ocorre quando aparecem complicações. A forma mais eficaz de descobrir a hipertensão é aferindo a pressão regularmente (no mínimo, uma vez por ano).

A pressão alta caracteriza-se quando a pressão arterial está acima do limite considerado normal. O normal é quando a máxima está em 120 e a mínima em 80 milímetros de mercúrio, popularmente conhecido como 12 por 8.

Fatores de risco

Diversos fatores podem fazer com que os vasos nos quais o sangue circula se contraiam e provoquem um aumento da pressão sanguínea. Entre os principais fatores de risco da hipertensão arterial estão:

  • Consumo excessivo de sal e de alimentos gordurosos
  • Bebidas alcoólicas
  • Idade (pessoas acima de 60 anos têm mais chances de ter pressão alta)
  • Sedentarismo
  • Carga emocional excessiva (estresse)
  • Tabagismo
  • Fator genético (pai, mãe ou outros familiares com hipertensão)

Consequências da hipertensão arterial

A hipertensão arterial ataca os vasos, coração, rins e cérebro e é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. Internamente os vasos são recobertos por uma camada fina e delicada, facilmente machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. As consequências disso diferem de acordo com o órgão atingido.

Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina (forte dor no peito) que pode ocasionar um infarto e até a morte súbita.

O entupimento ou rompimento de um vaso pode levar ao Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos.

Todas essas situações podem ser evitadas ao manter-se em tratamento com adequado controle da pressão.

Dicas para controlar e prevenir a hipertensão arterial