AUTOEXAME

De acordo com o INCA, 65% das mulheres identificam o câncer de mama casualmente e 35% por meio do autoexame mensal. Ainda que algumas mulheres sintam certa dificuldade ao fazer o autoexame, por não conseguir perceber se há algo anormal nas mamas, ele é útil na medida em que é realizado frequentemente. Isso porque quando a mulher conhece a sua mama, sabe quais alterações estão fora da normalidade e fica atenta para consultar o seu médico. No entanto, o INCA não recomenda o autoexame como método isolado de rastreamento.

MAMOGRAFIA

A mamografia é o exame mais indicado para diagnosticar o câncer de mama. Ela pode detectar o câncer entre um e até quatro anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas. O INCA recomenda que mulheres com idade entre 50 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos. Aquelas que se encontram no grupo de risco – com histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos – devem ser avaliadas individualmente pelo médico, que poderá solicitar o rastreamento mais cedo. Porém, a confirmação do tumor só pode ser feita por meio do exame histopatológico, realizado a partir de uma biopsia.

PROTEÇÃO

Existem alguns hábitos saudáveis que podem ajudar na proteção contra o câncer de mama. Ter uma alimentação balanceada, praticar atividade física, evitar o sobrepeso e o consumo de bebida alcoólica são alguns deles. Mulheres que precisam fazer reposição hormonal não devem se estender no tratamento por mais de cinco anos e sempre fazê-lo com acompanhamento médico. A amamentação também é um fator de proteção contra esse tipo de câncer.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Os alimentos mais indicados são os de origem vegetal e, preferencialmente, orgânicos, porque são livres de agrotóxicos. Recomenda-se também a inclusão, no dia a dia, de frutas, legumes, verduras, cereais integrais, leguminosas, sementes e nozes, além de evitar os alimentos processados e ultraprocessados.

Fontes: Hospital Albert Einstein/ Instituto Nacional de Câncer (INCA)