Revista Unimed nº 86

2 Dr. Dirceu Marilio Martins Filho, Presidente do Conselho de Administração da Unimed Encosta da Serra Uma das notícias mais marcantes da Unimed Encosta da Serra em 2019 foi a nota máxima que a cooperativa recebeu no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar, o IDSS. Esta é a avaliação de operadoras de planos de saúde feita pela agência responsável ligada ao Ministério da Saúde (a ANS) e é considerada um importante parâmetro para clientes de planos no país. Divulgamos esta notícia buscando mostrar a grandeza deste feito em anúncios de mídias sociais, jornais e outdoors. Agora, apresentamos a nota máxima no IDSS sob a perspectiva de nossos médicos e colaboradores: leia nas páginas 8 e 9 desta edição da Revista da Unimed os depoimentos de quem está na rotina diária da nossa empresa respondendo à pergunta “O que para você é ter a nota máxima no IDSS?”. As respostas nos direcionam com clareza ao porquê termos tido tanto êxito nesta avaliação tão difícil (das mais de mil operadoras de planos de saúde do Brasil, somente sete receberam este reconhecimento, dentre as quais a Unimed Encosta da Serra). Nossa pauta de saúde traz conteúdos relevantes para toda a família, como este da página ao lado, que apresenta uma nova tendência na comunicação social, baseada em fundamentos de bem-estar social e emocional. É bastante notável em campanhas publicitárias de produtos e serviços o uso cada vez maior de histórias e conceitos buscando valorizar o equilíbrio entre trabalho, família e lazer, o que traz benefícios no esclarecimento de questões ligadas à saúde mental, como destaca a psicóloga da Unimed Encosta da Serra Vanessa Marmitt. Na página 5, uma entrevista com a ginecologista Dra. Daniela Kohlrausch faz uma abordagem muito interessante sobre a tensão pré-menstrual, apresentando aspectos históricos e evolutivos sobre este tema. Valorizar os 14 municípios que compõem a área de cobertura da Unimed Encosta da Serra, dando visibilidade aos seus profissionais, às pessoas que contribuem para esse lugar e às belezas e riquezas desta região, sempre foi um dos objetivos centrais desta publicação. Buscamos cumpri-lo novamente, com uma pauta integralmente produzida com fontes daqui e executada internamente pela Unimed Encosta da Serra. Esperamos que você goste do resultado. Boa leitura. Palavra do Presidente Se os bebês falassem! E-mail: nucleobebes@gmail.com Beatriz Regina Neves Psicóloga | Psicanalista Rua Federação, 2799 - Taquara/RS CEP 95600-068 Fone: 0800-0830800 www.unimed-es.com.br Conselho de Administração Presidente Dr. Dirceu Marilio Martins Filho Vice-Presidente e Diretor Administrativo Dr. Luís Alfredo Timmen Conselheiros Vogais Microrregião do Chuvisqueiro Dr. Sérgio Roldan Felau Microrregião das Hortênsias Dr. José Carlos Dossin Microrregião do Paranhana Dr. Luís Henrique Borges Microrregião do Paranhana Dr. Odilon Schweitzer Klauberg Microrregião do Paranhana Dr. Roberto Guimarães Kollet Microrregião da Sede Dra. Márcia Elize Karpss Microrregião da Serra Dra. Janê Gil Guilloux Diretoria Executiva Diretor de Serviços Próprios Dr. Leonardo Gilberto Haas Signori Diretor Técnico e de Mercado Dr. Hendley Reschke Diretor de Desenvolvimento Dr. Augusto Marques Ramos Comissão de Ética, Técnico-Disciplinar Titulares Dr. Diogo Marilio Martins Filho Dr. Maurício Soares Delanoy Dra. Glaucia Helena Pereira Dias Dra. Cinthia Eleonor Klein Suplentes Dr. Daniel Fernando Schlesner Dr. Júlio Aberto Dias Peralta Dr. Sérgio Antônio Venero Huarcaya Dra. Eliana Bruno Rehling Conselho Fiscal Titulares Dr. Marco Antônio Faedrich Dr. Hélder Fernando Cunha dos Santos Dr. Valter Augusto Heinz Suplentes Dr. Arthur Norton Zwetsch Dra. Carla Margareth Brenner Dr. Eduardo Luiz Kunst Próprios Unimed Taquara Rua Federação, 2799 Fone: 0800-0300800 Igrejinha Rua Benjamin Constant, 360 e 366 Fone: (51) 3545.8463 Sapiranga Rua Tiradentes, 411, Sala 07 Fone: (51) 3559.4483 - 3559.4487 Três Coroas Rua 12 de Maio, 631 - sala 3 Fone: (51) 3546.4753 Parobé Rua Venceslau Escobar, 196 Fone: (51) 3523.4000 Gramado Avenida das Hortênsias, 5100 Fone: (54) 3286.0889 Edição/Redação: Jornalista Jéssica Fontoura MTB 12.378 Diagramação/Arte-final: Invento Casa Criativa Tiragem: 9 mil exemplares Expediente Revista Myriam Szejer, psiquiatra infantil e psicanalista france- sa, em seu livro Se os bebês falassem, amplia os horizontes de todos aqueles profissionais envolvidos nos cuidados da gestante e bebê. Para ela, se existe um campo em que no- vas ferramentas técnicas confirmaram as hipóteses da psi- canálise, é exatamente esse do inicio da vida. E ainda que, os dispositivos hoje utilizados, permitem validar a ideia de que a vida psíquica começa bem antes do nascimento. Algumas máquinas recriam fielmente o ambiente sono- ro do feto no útero, e nos dão uma imagem do meio, muito distante do silêncio. Marie Claire Busnel, pesquisadora em fisiologia fetal e perinatal nos diz que o feto é capaz de re- conhecer as melodias escutadas durante a gravidez, e não reage da mesma forma à audição de um trecho de musica conhecido ou desconhecido. A mesma pesquisadora diz ainda que os bebês “escutam” muito bem o que as mães lhes dizem em silêncio. E que as mesmas têm dois canais de comunicação com o feto, à emoção provocada por uma comunicação interna, ou a palavra sonora articulada no discurso. Quando fala ao seu bebê, a mãe o “acaricia”. O ato de palavra transmite as baixas frequências que ele recebe, não através de seus ouvidos, mas de seus tecidos corporais e de seus ossos. Para acalmar um recém-nascido que chora, muitas vezes é suficiente colocá-lo sobre sua barriga e pro- duzir os mesmo sons, próximos das baixas frequências às quais ele estava habituado durante sua vida uterina. Colwyn Trevarthen, pesquisador em psicologia na Universidade de Edimburgo, esclarece o que chama de “protoconversação” em lactentes, mesmo os prematuros extremos: o bebê res- ponde de forma rítmica e musical à rica melodia da voz materna. Dotado de uma escuta surpreendente, ele mostra um interesse surpreendente pela voz humana. Mesmo que ele não entenda as palavras, ele parece sentir as variações da voz adulta e a isso responde. Segundo Szejer e outros es- tudiosos, o recém-nascido é sensível à linguagem e as suas imprevisibilidades. Ele se exprime, percebe, aprende. Acima de tudo está submetido aos efeitos da linguagem que lhe escapa, àquela do inconsciente, de seus pais, da sociedade. E assim como o bebê “escuta” a linguagem dos pais, ele “fala” com seus gestos e expressões, sua linguagem convoca e dirige ao outro suas intenções, cabe ao cuidado- res e profissionais que se ocupam deles escutá-los.