Relatório Gestão e Sustentabilidade 2017

DESEMPENHO ECONÔMICO 1 44 CENÁRIO Ao longo de todo o ano de 2017, a Unimed Porto Alegre trabalhou com foco na redução de custos e despesas, sem perder a qualidade assistencial, enfrentando os desafios da conjuntura econômica do país. Isso teve reflexo positivo no resultado da Cooperativa e gerou valor para os cooperados e clientes. (GRI 201-1) (GRI 103-1) (GRI 103-2) (GRI 103-3) (GRI 103-1) O desempenho da saúde suplementar em 2017 foi diretamente impactado pelo comportamento do cenário econômico. A economia brasileira demonstrou, em 2017, sinais de retomada, ainda que o ano tenha sido marcado por escândalos políticos e indefinições. Os dados oficiais do PIB para o ano serão divulgados em março de 2018, no entanto, indicadores preliminares apontam alta de 1,04% em 2017, sendo a agropecuária fundamental para o resultado. Após dois anos consecutivos de retração na atividade econômica e pior crise recessiva da história do país, a economia brasileira ainda registrou reflexos da recessão, com sucessivos cortes de gastos, interrupção de serviços públicos por falta de recursos, aumento de tributos e situação crítica nas contas públicas de alguns estados. Por outro lado, esses fatores contribuíram para um processo desinflacionário que culminou com a inflação oficial (IPCA) fechando o ano em 2,95%, abaixo do piso da meta fixada pelo Banco Central, de 3%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a primeira vez que esse índice registrou valor abaixo da meta desde 1999, quando começou a ser medido. Com os preços mais baixos e expectativas para uma inflação menor, a taxa básica de juros, a Selic, passou por um ciclo de cortes, chegando ao menor nível histórico e encerrando o ano de 2017 no patamar de 6,75%. Ainda assim, o índice de confiança empresarial medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aumentou 1,2 ponto em dezembro de 2017, fechando em 93,1 pontos, decorrente tanto da percepção sobre o momento presente do empresariado quanto das perspectivas de curto prazo. Em relação a dezembro de 2016, o índice de confiança subiu 14,4 pontos, com destaque para os setores de indústria e serviços. De acordo com o IBGE, no trimestre de setembro, outubro e novembro de 2017, o país tinha 12,6 milhões de desempregados. Dados do Ministério do Trabalho também mostraram que, em dezembro de 2017, o saldo de emprego formal (a diferença entre admissões e contratações) ficou negativo em 328 mil vagas. No acumulado do ano, o saldo fechou com resultado negativo de 20 mil vagas, destacando-se empregos fechados na construção civil e na indústria da transformação. Esse valor é melhor do que o registrado nos últimos dois anos, quando fechou com saldo negativo de 1 milhão, indicando reversão da tendência de retração do mercado de trabalho no país.

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