Viva Saúde - Edição 34

Dos triciclos da infância a bikes de R$ 70mil Segurança Com o know-how de quem entende de vender e de peda- lar, empresários do setor de bi- kes em Tubarão têm a opinião em comum de que, antes de tudo, andar de bicicleta é uma das melhores maneiras de se fazer prevenção em saúde. Não existe idade para se começar. É uma das únicas formas de lo- comoção que se aprende ainda na infância, com o uso dos tri- ciclos e depois se vai evoluin- do, diferente de uma moto e carro que exige idade para ser habilitado a dirigir. “Pedalar tem um forte fator na melhoria do condi- cionamento físico e conse- quentemente na saúde. Mas é preciso ir ser estruturando aos poucos e antes de tudo é ne- cessário fazer uma avaliação médica para conhecer seus limites”, ressalta Carlos André Pineyrua, da Giba Cicle. A orientação é que se deve começar a pedalar de maneira gradativa, aumentando o per- curso aos poucos e manter a força de vontade para não dei- xar ser superado pelo cansaço. Na avaliação de Jackson França, da ShopBike, segurança é item prioritário que não deve ser menosprezado pelo ciclista. Cita três pontos que não podem ser esquecidos, como o capacete, si- nalização luminosa e luva. Além disto, segundo ele, quem pedala, principalmente em maiores per- cursos, é necessário se prevenir quanto à radiação solar. Esta pro- teção já existe em roupa espe- cial que vem como proteção UV e também com compartimentos que possibilitam levar câmera re- serva, água e frutas. Para os que fazem grandes percursos, Jackson pontua que hoje existem bermudas que vêm estofadas, gerando mais conforto aos ciclistas. Lembra que, inde- pendentemente de como se utiliza a bicicleta, os itens de segurança valem para todos, mesmo aqueles que se deslocam para o trabalho em áreas urbanas, devem adotar, especialmente, o uso do capacete. Ressalta que existem bici- cletas em vários modelos des- tinadas a cada função desejada pelo cliente, para uso na cida- de, para os grandes percursos e para as competições. São tama- nhos de rodas, marchas e qua- dros com duas suspensões. O preço de uma bike pode variar numa diferença mui- to grande, indo de R$ 400,00 a mais de R$ 70 mil. Tece comentários sobre a falta de incentivo por parte do governo em relação às bicicle- tas, avaliando que há incentivo ao uso dos carros e motos em função da venda do combus- tível, enquanto o comércio de bicicletas tem uma taxação de imposto muito alta. “Hoje, no Brasil, 55% são impostos na venda de uma bike”, comenta. Diz que, as pessoas também precisam criar hábitos quanto à utilização da bicicleta como meio de transporte, lazer e es- porte. Compartilha da ideia de que o poder público, mesmo diante de algumas conquistas, precisa criar mais ciclovias. “A ESCOLHA DE UMA BICICLETAVAI DO PADRÃO DO QUE SE QUER FAZER. QUERO UTILIZAR EMASFALTO, IR À LAGUNA, EXIGE UMA BICICLETA ESPECÍFICA PARA ISTO. ESTRADA DE CHÃO EXIGE OUTROMODELO.” 22 Unimed Tubarão Vivasaúde

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