Paulo Nassar, presidente da Aberje
Divulgação/Arthur Calasans
"A melhor maneira de lidar com
a imprensa é estabelecer um re-
lacionamento baseado na credi-
bilidade das informações e na
disposição para o diálogo. Nos
últimos anos, fica cada vez mais
evidente a necessidade das em-
presas de 'educar' os jornalistas
sobre as suas áreas de atuação,
dada as crescentes complexi-
dade e especialização da socie-
dade contemporânea", comple-
menta Nassar.
Da mesma forma que as redes
sociais facilitam a comunicação
entre as pessoas, elas também
podem ser importantes aliadas
no diálogo entre as empresas e
seus clientes, desde a divulga-
ção de ações em prol da socie-
dade, lançamento de serviços e
produtos e respostas imediatas a
possíveis reclamações - a parte
mais essencial de todo este tra-
balho, já que um simples co-
mentário ou post pode se trans-
formar emuma crise de imagem
para uma empresa, comprome-
tendo, em alguns casos, seu de-
sempenho e operação.
"A gestão de crises deve ser
utilizada, de preferência, an-
tes que elas aconteçam, com o
gerenciamento de tudo aquilo
que é um potencial risco. Quan-
do determinadas ocorrências
ganham o debate público, por
meio da imprensa e/ou das re-
des sociais, cresce a importân-
cia da comunicação. Nesses
casos, a existência de matrizes
de risco, de planos de contin-
gência e de gestão de públicos
de interesse são absolutamente
fundamentais", declara o presi-
dente da Aberje.
