Revista Unimed BR - Edição 32

Uma das principais máximas das relações huma- nas é que não existe vácuo de poder nem de auto- ridade. Sempre que alguém abdica de seus direitos, mesmo que por inércia, outro se apodera de seu es- paço para defender suas ideias e interesses. Não é diferente na medicina suplementar. As ope- radoras de planos de saúde geralmente não reagem às acusações que recebem. Os danos podem ser vistos na escalada da judicialização, na multipli- cação das multas desproporcionais e na percepção equivocada de alguns formadores de opinião sobre a saúde privada. A única saída, portanto, é que o maior e melhor sistema cooperativista médico do mundo seja pro- tagonista em todas as discussões travadas sobre o mercado de planos de saúde. Ou melhor: há que estar presente, de corpo e alma, toda vez que se de- bater medicina no Brasil. Nenhum empreendimento completa meio século se não for bem-sucedido, admirado, respeitado e se não produzir coisas boas. Os 50 anos da Unimed, além de nos orgulhar, deveriam nos relembrar de nossa força e de nossas realizações. Chegamos até aqui por nossos méritos, vencendo dificuldades que abaterammuitas organizações em diversos ra- mos de atividade. PUBLIEDITORIAL Protagonismo de direito e de fato Não somos nós que afirmamos isto. A metade das melhores notas do Índice de Desenvolvimento da Saúde Suplementar (IDSS), conduzido pela agência reguladora, pertence a cooperativas da marca. Mas não fechamos o círculo somente em torno da Unimed. Basta acessar o Sistema Nacional de In- formações de Defesa do Consumidor (Sindec), da Secretaria Nacional do Consumidor, abastecido por números de atendimento dos Procons de todo o Brasil, e constatamos que somente 1,28% das recla- mações se refere a planos de saúde (médico-hospi- talares e odontológicos). Pesquisa de satisfação dos beneficiários da Central Nacional Unimed, a cooperativa nacional do Siste- ma Unimed, crava 90% de satisfação com os servi- ços prestados pelas Unimeds contra índice geral de 73% no mercado. Quem lidera, tem de exercer esta liderança com bom senso e determinação. Ainda mais quando o Legislativo está elaborando um projeto de atualiza- ção da lei dos planos de saúde. O que nos difere de entidades e especialistas que insistem em nos atacar, é que temos argumentos, números, exemplos e experiências consagradas. Somos a marca mais desejada de planos de saúde e isso só se conquista quando há forte sustentação entre proposta e entrega. As cooperativas Unimed, unidas e reforçadas sis- temicamente, têm de assumir o protagonismo que lhes é de direito, neste debate vital para a saúde da população brasileira. Alexandre Ruschi Presidente da Central Nacional Unimed

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