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Remoção Intra-Hospitalar
Quais os pré-requisitos necessários para
solicitar uma remoção
inter-hospitalar?
Antes de decidir a remoção do paciente, é
necessário realizar contato com o médico
receptor ou diretor técnico no hospital de destino,
e ter a concordância do(s) mesmo(s). Ainda
segundo a resolução, todas as ocorrências
inerentes à transferência devem ser registradas
no prontuário de origem. Todo paciente removido
deve ser acompanhado por relatório completo,
legível e assinado (com número do CRM), que
passará a integrar o prontuário no destino. Quanto
ao recebimento, o relatório deve ser também
assinado pelomédico receptor.
Para o transporte, faz-se necessária a
obtenção de consentimento após esclarecimento,
por escrito, assinado pelo paciente ou seu
responsável legal. Isto pode ser dispensado
quando houver risco de morte e impossibilidade
de localização do(s) responsável(is). Nesta
circunstância, o médico solicitante pode autorizar
o transporte, documentando devidamente tal fato
no prontuário.
Quais são os casos que se pode solicitar uma
remoção?
A(s) remoção(ões) poderá(ão) ser
solicitada(s) de acordo com os contratos firmados
entre as empresas de transporte. No caso
especifico do contrato da Uniminas ele prevê a
realização de transporte inter-hospitalares para
dois grandes grupos de situações: os transportes
por necessidade de recurso complementar e os
transportes de repatriamento.
Os transportes por necessidade de recurso
complementar ocorrem desde que os hospitais da
cidade onde se encontra o beneficiário.
Geralmente são transportes de um centro ou local
de menor recurso, para um centro de maior
recursos.
Os transportes de repatriamento ocorrem
geralmente de um centro de maior recurso para o
local de domicilio do paciente mesmo que ele seja
um centro demenor recurso.
Para solicitar a remoção é preciso apresentar a
confirmação de vaga hospitalar na localidade
para a qual o paciente será transferido?
Sim. Conforme resoluções do CFM e
portarias do ministerio da Saúde que se referem
ao transporte de pacientes é necessário contato
com médico/instituição para onde o paciente
será transferido e obtenção da confirmação da
vaga hospitalar. Tal cuidado visa assegurar que a
instituição que irá receber o paciente tenha todas
as condições para recebe-lo e garantir a
continuidade de seu tratamento com segurança
e qualidade
Quais os casos nos quais se pode solicitar
remoções aéreas? E como são realizadas?
As remoções aéreas geralmente são
indicadas devido à distancia entre a origem e o
destino ou quando existe a necessidade de
realização de transporte em um tempo menor do
que o transporte terrestre. As remoções aéreas
são realizadas através de helicopteros ou aviões
(jatos ou turbo-hélices) adaptados para serem
utilizados como leitos de UTIs. Eles possuem
toda a estrutura básica de UTI: um leito
removível, uma fonte de oxigênio, uma fonte de
vácuo para permitir aspirações, bem como
estruturas para a fixação de monitores,
ventiladores, dispositivos de infusão etc. Além
disso a equipe leva um kit composto de todos os
materiais e equipamentos necessários para o
atendimento do caso especifico. Essa equipe é
constituida de um médico e um enfermeiro
experientes em transporte aeromédico,
medicina intensiva ou de urgencia e emergencia.
A especialidade básica do médico dependerá do
caso especifico uma vez que a Uniminas possui
uma equipe especializada em transporte
pediátrico/neonatal.
Devido às exigencias da lei é solicitado
um prazo de 1h e 30 minutos desde inicio do
acionamento até a efetiva decolagem da
aeronave. Esse prazo é necessário para a
confecção, envio e aprovação do plano de voo
pelo centro de comando de voos de Brasilia (no
mínimo 40 minutos), questões operacionais da
aeronave (abastecimento, checks pre-voo, etc)
e questões logisticas da equipe médica
montagem dos equipamentos na aeronave,
conferencia da funcionalidade de todos os itens
(apesar de serem conferidos diariamente faz
parte de nossa politica de qualidade a
conferencia imediatamente pre-vôo) e
planejamento das atuações durante todo o
periodo de transporte.
Flávio Lopes Ferreira
Gestor Médico da Uniminas
ENTREVISTA: