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Revista Conexão - Abril / Maio / Junho de 2014 - Edição 13
ESTETOSCÓPIO
Idosos impulsionam
crescimento
Pela primeira vez, em50 anos, a vacina contra a den-
gue chega a uma fase avançada em testes comhumanos.
Os resultados das amostragens realizadas pelo labora-
tório francês Sanofi Pasteur em crianças e adolescentes
de 2 a 14 anos das Filipinas, Indonésia, Vietnã, Malásia e
Tailândia sãomuito positivos e apontamque, emuma po-
pulação de um milhão de habitantes, 560 mil estariam
protegidos contra o vírus que causa a doença.
Os jovens foram separados em dois grupos, sendo
que um recebeu a vacina e o outro, o placebo. De acordo
com os resultados divulgados, nos dois estudos foram
relatados apenas reações leves e esperadas, o que de-
monstra o perfil de segurança da vacina.
A expectativa é a de que, até o segundo semestre
deste ano, os pesquisadores deem início à fabricação da
vacina emescala industrial e aprovação junto às agências
reguladoras. As redes públicas e privadas de cada país
devem entrar emprocesso de negociação para o forneci-
mento da vacina até o final de 2015.
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar divulgou seu
boletim
Saúde Suplementar em Números
, baseado no banco de
dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O do-
cumento mostra uma expansão dos planos de saúde individuais
e empresariais no Brasil impulsionada pela terceira idade.
Em 2013, a faixa etária de beneficiários que mais cresceu foi
a de 59 anos ou mais, aumentando em 5,1% na comparação
anual. Em contrapartida, o número de jovens com até 18 anos
subiu apenas 3,4% em relação a 2012. O estudo indica, ainda, que
os idosos beneficiários de planos de saúde alcançaram uma
taxa de 6,1 milhões apenas em 2013, o que equivale a 12,1%
do total de vínculos do país.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos
de Saúde Suplementar (IESS) constatou que São Paulo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná
- os cinco maiores estados do país em relação ao Pro-
duto Interno Bruto (PIB) - possuem maior oferta de
equipamentos privados de diagnóstico em saúde no
território nacional.
Essa constatação é impactante quando comparada a
alguns países desenvolvidos. No Reino Unido, por exem-
plo, considerando-se os sistemas de saúde público e pri-
vado, são 0,88mamógrafos para cada 100mil habitantes,
enquanto que no Canadá esse número sobe para 1,63.
Já no Rio de Janeiro, apenas a rede privada de saúde dis-
põe de 2,79 mamógrafos para cada 100 mil habitantes,
enquanto São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e
Paraná registram 2,02; 1,78; 1,90 e 1,73, respectivamente.
O resultado também se repete emoutros casos, como na
quantidade de equipamentos de ultrassom que, no es-
tado fluminense, chega a 16,46 para cada 100 mil habi-
tantes. O Governo Federal sugere um total de quatro
equipamentos para esse número de habitantes.
Atendimento
eficiente
