Revista Conexão | Edição 13 - page 29

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Unimed Federação Minas
Equilíbrio entre mente e dança
Outro adepto a movimentar o corpo
é José Carlos Pinto de Azevedo, cirur-
gião-geral de Cruzília e cooperado da
Unimed Circuito das Águas. A paixão
pela dança começou na infância e, há dez
anos, motivado por um amigo, faz aulas
de dança de salão. "Gostei, pratiquei du-
rante uns quatro anos e levei minha es-
posa, que não gostava de dançar, mas
acabou aderindo", relembra o médico,
que tem o forró como ritmo preferido.
Hoje, em função da agenda profissional,
a dança de salão é um programa de lazer,
para as horas livres. "Temos um grupo de
amigos que se reúne para dançar em sa-
lões de cidades vizinhas. Às vezes, tam-
bém contratamos um professor para
praticar em casa."
Para o médico, a dança relaxa, com-
bate o estresse e promove socialização.
"Praticando, você cria um novo círculo de
amizades. Fazer algo bonito ou ver os
outros desenvolvendo belos movimen-
tos gera bem-estar e felicidade. Enfim,
dançar encanta a alma!"
Além da dança de salão
Engana-se quem acha que
ballet
e
dança contemporânea são estilos acadê-
micos, voltados para formação de bailari-
nos profissionais, com idade-limite e
habilidades. "Podem ser praticados por
quem quer, simplesmente, dançar. Um
adulto, com mais de 30 anos, consegue
evoluir corporalmente, mesmo sem ne-
nhuma experiência", defende Geovana
Penna, professora da Corpo Escola de
Dança há 20 anos, também com formação
em Pedagogia.
Na instituição, existem três cursos:
ballet
clássico, danças contemporânea e
livre. Fundada em1975, possui cerca de 370
alunos, sendo que 40% têm entre 30 e 40
anos, e 20% são homens. "A dança livre é
mais procurada por esse tipo de público ou
por pessoas da melhor idade, pois não tem
o compromisso acadêmico. Porém, o
ballet
e a contemporânea tambémrecebemadul-
tos em busca de novas experiências", de-
clara a professora.
Segundo ela, a modalidade livre mes-
cla técnicas do clássico com a contem-
porânea. Já a dança contemporânea in-
corporou técnicas orientais, da fisiotera-
pia, pilates, entre muitas outras. Abriu
o leque de possibilidades de trabalho
corporal, agregando mais expressividade
ao movimento.
Para a professora, a satisfação propi-
ciada pela dança reflete no comporta-
mento e nas relações sociais: gera
felicidade e desenvolve a capacidade de
trabalhar em grupo, de forma harmônica,
a percepção e o respeito ao espaço do
outro. Entretanto, ainda é necessário que-
brar certos tabus. "Alguns movimentos
são constrangedores para os iniciantes,
que, com o tempo, perdem a timidez e
aprendem a se divertir, rir de si mesmos e
se abrem para novas experiências."
Prova disso são as apresentações
preparadas pelos alunos e professores
para as famílias. "É uma emoção ver al-
guns deles dançando para seus filhos. O
sentimento é de orgulho pela superação.
Dançar aguça a sensibilidade, aproxima as
pessoas, emociona, contagia. A dança é o
arrepio da alma", reflete Geovana Penna..
*O que é dança? - Belo Horizonte, 2000 / Concepção: Alessandra May e
Maria Emília Rocha / Direção: Fernando de Castro e Marcus Vinícius Nascimento
A modalidade livre está entre as mais procuradas da Corpo Escola de Dança, que mescla técnicas do clássico e contemporâneo
O cirurgião-geral José Carlos Pinto de Azevedo (ao centro)
aproveita as horas livres para reunir os amigos e dançar
O tango é um dos estilos preferidos de Lacy Figueiras,
que se dedica semanalmente ao exercício da dança
Arquivo pessoal
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Eugênio Sávio
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