Recomenda-se que o tratamento tenha como objetivo o controle completo da doença, considerando o máximo possível a segurança e a qualidade de vida de cada paciente individualmente. Do ponto de vista prático, ter a urticária sobre controle (UAS7 ≤ 6), significa ausência de sintomas. Uma vez atingido o controle, o tratamento deve ser mantido até que a urticária entre em remissão. Obs.: atualmente é possível verificar dois grupos distintos de resposta com omalizumabe. Cerca de 70% são considerados respondedores rápidos, e controlam os sintomas até 8 dias. O restante pode apresentar alguma resposta em até 6 meses. Conforme a DUT 65.11: caso não seja observada resposta terapêutica até a 4ª dose, suspender o tratamento. Após 6ª dose, suspender o tratamento para verificar se houve evolução para remissão espontânea. Caso a doença recorra após a suspensão, o omalizumabe poderá ser reiniciado, a critério médico. FLUXO DE TRATAMENTO DA URTICÁRIA CRÔNICA ESPONTÂNEA CONFORME DUT 65.11 Cobertura obrigatória do medicamento omalizumabe para o tratamento da urticária crônica espontânea, definida pela ocorrência de urticas e/ou angioedema por um período maior do que 6 semanas, observados todos os critérios abaixo: • Escore de atividade da urticária em 7 dias (UAS7) maior ou igual a 28; e • Refratariedade ao tratamento com anti-histamínicos de segunda geração por, no mínimo, duas semanas; e • Prescrição por dermatologista, imunologista ou alergista. 121
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