Cartão de Acompanhamento Puericultura

50 12 Carinho e proteção que só a mãe pode oferecer O leite materno é forte e adequado para o bebê, que não vai necessitar de outro alimento até os 6 meses de idade. Depois dessa idade o leite deve ser mantido, mas complementado, através da adição de alimentos variados até os 2 anos ou mais. O leite materno nunca é fraco. A cor do leite pode variar, mas ele sempre é de boa qualidade. Ele é composto por gorduras, proteínas, carboidratos e sais minerais na dosagem certa, transmitindo ainda anticorpos que vão proteger o bebê contra diarréias, doenças respiratórias e otites. A amamentação, nos primeiros 6 meses, protege a criança também contra alergias, asma e diabete. Quanto mais o bebê mama, mais leite a mãe produz. O aumento da produção de leite materno ocorre pelo estímulo da glândula mamária através da sucção do bebê, pois promove a liberação dos hormônios “prolactina” (estimula a produção) e “ocitocina” (libera a saída do leite). O “reflexo de descida” pode ser estimulado pela presença do choro do bebê e ser inibido pela fadiga ou estresse materno. Se você estiver cansada ou tensa, procure relaxar para não interferir na saída do leite. Evite bicos artificiais (chupeta, mamadeiras, bico intermediário) e leite artificial, pois podem prejudicar a amamentação. A apojadura, que é a descida do leite, ocorre aproximadamente 72 a 96 horas após o parto. As mamas tornam-se volumosas, sensíveis e quentes. Sendo necessária a retirada do excesso de leite com as mãos (ordenha manual). Durante a amamentação a mãe deve manter uma alimentação equilibrada, evitando excesso de: bebidas alcoólicas (o álcool passa para o leite materno), café, chá preto, mate e refrigerantes (a cafeína pode deixar o bebê irritadiço) e alimentos que fermentem (chocolates, brócolis, couve, couve-flor, repolho, rúcula e feijão).

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