Revista Inspira - Ed. 003
REVISTA UNIMED 11 tudo isso foi parar? Se você é do tipo acumulador, provavelmente seus armários e gavetas estão abar- rotados com essa quinquilharia eletrônica. Mas, se for do tipo desapegado, a pergunta ganha ainda mais força, afinal, melhor do que fazer aquela lim- pa no quartinho da bagunça, é saber o destino certo dessa tralha tecnológica old school que, na verdade, tem um nome mais correto: resíduos eletrônicos. DESAPEGO CONSCIENTE Se o modelo econômico no qual estamos inse- ridos incentiva o consumo voraz, precisamos estar conscientes de que, ao aderir às novidades tecnoló- gicas, inevitavelmente produzimos resíduos eletrô- nicos em volumes crescentes (e perigosos). Por isso, quando você resolve trocar seu smartphone obsole- to por um mais recente, é fundamental descartar o aparelho antigo corretamente. “Parte dos resíduos gerados na manufatura re- versa de eletroeletrônicos é caracterizada como perigosa, logo, exige cuidados e tratamentos espe- cíficos para que não gere impactos ambientais. São eles: placas eletrônicas, tubos de imagem de moni- tores antigos, pilhas e baterias. Nestes resíduos, en- contramosmetais pesados como chumbo, cádmio e mercúrio”, explica Érico Pedro Scherer Neto, diretor da empresa Reverse - Gestão de Resíduos. Ele expli- ca que, além de evitar a contaminação ambiental, o descarte correto ainda evita os danos causados pela extração de nova matéria-prima da natureza, uma vez que permite que esses recursos voltem ao prin- cípio da cadeia produtiva. Separar o resíduo eletrônico do resíduo sólido e orgânico permite que esse material receba o desti- no e o cuidado necessário. “Este material exige mão de obra qualificada para segregação dos diversos tipos de resíduos que compõem um equipamen- to eletrônico. Por isso, se destinado junto com re- síduos de coleta seletiva (plástico, papel, metal), o eletroeletrônico será desmanchado, sendo aprovei- tados somente os metais e plásticos. O restante dos resíduos que exigem tratamento específico (placas, pilhas, baterias) não terá o destino correto em fun- ção dos custos que envolvem a recuperação destes materiais e da complexidade logística”, coloca Éri- co. “Se destinado junto com resíduos orgânicos, na melhor das hipóteses, irá parar num aterro sanitário, local que não está estruturado para este tipo de re- síduo, resultando numa possível contaminação do solo”, alerta ele. Érico explica que, ao receber os resíduos eletrô- nicos coletados, a primeira etapa é a manufatura reversa (desmontagem), que possibilita o envio de cada resíduo para o seu destino específico. “É seguro dizer que praticamente 100% de um item eletrôni- co é reciclável, pois boa parte são plásticos e metais. Os demais resíduos caracterizados como perigosos, por mais que tenham sua reciclagem dificultada, possuem tratamento em indústrias químicas espe- cializadas. A ínfima parte de resíduos não recicláveis é destinada para coprocessamento, solução que uti- liza estes materiais como energia alternativa dentro do processo de produção de cimento” explica. PONTOS DE COLETA A Unimed VS oferece aos colaboradores e co- munidade em geral pontos de coleta voluntária nas recepções do Hospital Unimed, Hospital Dia e Pron- to Atendimento de Novo Hamburgo, Hospital Dia e Pronto Atendimento de São Leopoldo e Pronto Atendimento de Campo Bom. O QUE DESCARTAR Nos pontos de coleta oferecidos pela Uni- med VS você pode descartar: pilhas, cartões de usuário e medicamentos.
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