Revista Inspira - Ed. 003
infecciosas, sinusites, pneumonias assim como as doenças alérgicas como crises de asma brôn- quica e rinite alérgica”, lista a médica. De acordo com ela, fatores ligados ao estilo de vida também influenciam no desenvolvimento e agravamento dos quadros alérgicos. “Acredito que isso se deva à exposição a agentes poluentes, ao consumo de produtos cada vez mais industrializados, às varia- ções bruscas de temperaturas e principalmente relacionado aos fatores emocionais”, aponta. NA CRISE, BUSQUE UM ESPECIALISTA Já pode ir largando o tubinho de descongestio- nante. A crise alérgica, uma vez que ataca a mucosa e abala nosso sistema respiratório, pode vir acom- panhada de infecções virais que, se não tratadas, podem oferecer riscos maiores. “O tratamento da crise deve ser apenas sintomático, visto ser uma infecção viral. O uso indiscriminado de desconges- tionantes deve ser evitado sem prescrição médica, sendo restrito em casos específicos e indicados pelo profissional da saúde”, alerta Jamila. A pneumologista ainda chama a atenção para similaridade dos sintomas de quadros alérgicos e de uma gripe, quadros diferentes que, no caso de automedicação, correm riscos de se agravar pelo tratamento errado. “Os sintomas de gripe e aler- gia são bem semelhantes, entretanto a gripe tem curta duração, geralmente acompanhada de febre e dores pelo corpo. Pacientes com alergia respira- tório não costumam ter febre ou dores pelo corpo e os sintomas tendem a perdurar por mais tempo”, informa Jamila. O alerta vermelho para os sintomas é a dura- ção que eles têm. “Pacientes devem estar aten- tos com sintomas de tosse persistente, secreção nasal, espirros frequentes, cansaço ou chiado no peito. Outro alerta é ‘gripe’ de repetição ou com duração maior que 7 dias”, aponta a pneumologis- ta. “O ideal é a busca de um profissional para diag- nosticar e tratar corretamente”, afirma a médica. De acordo com Jamila, pacientes alérgicos devem iniciar cedo um tratamento preventivo com profis- sional especializado que evite as crises. “A preven- ção sempre é a melhor escolha”, diz ela. A CRISE ALÉRGICA, UMA VEZ QUE ATACA A MUCOSA E ABALA NOSSO SISTEMA RESPIRATÓRIO, PODE VIR ACOMPANHADA DE INFECÇÕES VIRAIS QUE, SE NÃO TRATADAS, PODEM OFERECER RISCOS MAIORES. DICA DO ESPECIALISTA Em uma crise alérgica, uma solução para a coriza e a obstrução nasal, enquan- to você ainda não conseguiu se consultar com um médico especialista, é a lavagem com solução fisiológica. Outra dica é per- manecer sob tratamento profilático com medicamentos tópicos inalatório e nasal. “Importante é reconhecer que, uma vez que o indivíduo seja predisposto a manifestações de asma brônquica e rini- te alérgica ele pode fazer uso de medi- cações, de forma regular, que são extre- mamente eficazes e seguras, permitindo que estes indivíduos consigam conviver bem sem sofrer tanto com suas alergias”, destaca Rodrigo Sertório. 22 REVISTA UNIMED
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