Revista Inspira - Março 2020

REVISTA UNIMED 31 paciente e registrando tudo em seu prontuário, para que o médico saiba como foi a evolução e/ ou intercorrências de cada paciente”, reforça. Diva explica que o enfermeiro entra em contato com o médico comunicando alterações que necessitem de intervenções antes da próxima visita, por isso, existe um forte elo de confiança entre eles: pois é o trabalho conjunto que irá trazer o resultado esperado para a melhora do paciente. O PAPEL DO ENFERMEIRO O enfermeiro, junto de toda a equipe multi- profissional, é um dos agentes responsáveis pela segurança do paciente. Segundo Diva, a enferma- gem deve envolver o paciente e seu familiar no cuidado, orientando e auxiliando para que todos entendam a importância de pequenos atos, como lavar as mãos, manter as pulseiras de identifica- ção, manter as grades elevadas, não sair sozinho do leito e as confirmações (nome, data de nasci- mento, nome da mãe). Esse padrão, que a equipe reforça por muitas vezes e que pode parecer des- necessário, repetitivo e chato, é uma barreira ne- cessária para se evitar o erro. “O enfermeiro tem um papel de orientador, educador nesse processo, para que haja adesão de todos da equipe multi- profissional, assim como do próprio paciente e seus familiares para seguir os protocolos e cuida- dos”, enfatiza. UMA RELAÇÃO DE CONFIANÇA A confiança do paciente na equipe de enfer- magem contribui para sua segurança e para um tratamento mais tranquilo. De acordo com Diva, essa relação é de suma importância para a ade- são do paciente a todos os cuidados e orientações recebidas pela equipe de enfermagem, tornando assim o ambiente seguro e o tratamento eficien- te. “A prática da enfermagem deve estar centrada no cuidado, com respaldo do conhecimento, do diálogo e do estabelecimento de relações inter- pessoais satisfatórias e embasadas em atitudes e habilidades para a promoção de um ambiente seguro”, reforça. A enfermeira líder destaca algumas atitudes que uma equipe de enfermagem deve ter para construir uma relação de proximidade com o pa- ciente. “A equipe de enfermagem deve ser obser- vadora, atenta aos sinais, à linguagem não verbal, ser proativa, saber se comunicar, ser empática, éti- ca, resolutiva e centrada no cuidado, com respaldo do conhecimento e de boas práticas”, afirma. INVESTINDO EM QUALIDADE Segundo Diva, a qualidade associada à segu- rança é uma estratégia essencial para a excelên- cia do cuidado prestado. Por isso, é importante investir nos enfermeiros assistenciais, permitindo sua participação nos processos de análise perma- nente das condições de serviço, para continuarem identificando os riscos e incorporando práticas seguras e baseadas em evidências dentro da coo- perativa. “A enfermagem deve se empenhar em promover a comunicação rápida e efetiva das evi- dências, experiências e recomendações destina- das a garantir a segurança dos pacientes ao redor do mundo”, encerra. O ENFERMEIRO TAMBÉM É RESPONSÁVEL POR MONITORAR O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE, REGISTRANDO JUNTO AO PRONTUÁRIO TODAS AS SUAS AVALIAÇÕES E OBSERVAÇÕES.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjcxMg==