Hackathon da Unimed Uberlândia busca solução para estruturar dados de saúde do paciente

        26 de janeiro, 2022

Uma verdadeira maratona de hackers teve o Kickoff na noite de terça-feira (18), na sala de inovações da Unimed Uberlândia nas instalações do MTI - Minas Tecnologia e Inovação. Programadores, designers de produtos e outros especialistas em desenvolvimento de softwares juntaram-se a médicos cooperados, gestores, advogados e profissionais de marketing da Unimed Uberlândia para iniciar uma jornada de três semanas em busca da solução para uma provocação apresentada pela operadora: como desfragmentar as informações de saúde do paciente? A iniciativa visa encontrar o melhor caminho para a integralização de dados de clientes gerados durante o percurso assistencial de forma segura e estruturada, uma vez que parte dessas informações se encontra no consultório do médico, outra parte em laboratórios e outras em clínicas e em hospitais.

O hackathon batizado de “Hacka Unimed Uberlândia” foi idealizado pelo Comitê de Inovação da operadora, sob responsabilidade do conselheiro Dr. Luís Augusto Mattar e dos membros Dr. Willian Hiro Ota Hernandez e Dr. Glauco Costa Silveira. Na visão do Dr. Luís Mattar, o Comitê é de grande importância neste novo modelo de gestão de governança corporativa adotado pela Unimed Uberlândia, pois estabelece uma cultura de inovação na empresa, onde cada colaborador ou médico cooperado pode participar das soluções de problemas com ideias inovadoras. "Podemos resolver problemas antigos com soluções simples", pontuou o Conselheiro. Mattar acredita ainda que o Hacka Unimed contribui na identificação da marca Unimed Uberlândia como empresa incentivadora da inovação em saúde. “Relacionamentos com outras empresas e com as startups podem alavancar novas ideias e muito provavelmente, criar novos negócios para nossa cooperativa”, acrescentou. Na opinião do Conselheiro, a estruturação de dados do paciente poderá colaborar muito na tomada de decisões para oferecer um atendimento ainda melhor. “Se conseguirmos monitorar um paciente utilizando informações estruturadas a partir de todos os pontos de atendimento, conseguiremos oferecer um tratamento mais adequado, antever complicações de novas doenças e promover sua saúde antes que ele adoeça novamente. Sem dúvida nenhuma tudo isso resultará em economia para a operadora e por consequência para os clientes”, concluiu Dr. Luís Augusto Mattar.

Sérgio Schwetter, consultor responsável pelo programa de inovação da Unimed Uberlândia, conta que o Hacka é um processo colaborativo. “A inovação aberta é um modelo que possibilita que, além de pessoas da própria empresa, outros profissionais sejam envolvidos para trazer repertórios diferentes e novas abordagens de como se conectar ao ecossistema da inovação”, explica. Durante a maratona, seis times compostos por 6 a 7 integrantes cada, vão trabalhar para entender melhor o problema, inclusive com visitas in loco, e pensar a melhor forma de estruturar dados de maneira organizada e propor uma solução para o desafio apresentado. Como resultado da pesquisa, Schwetter explica que podem surgir desde um aplicativo, um portal ou uma ferramenta de gestão de dados.

Para o diretor Superintendente da Unimed Uberlândia, Francisco Tavares, a expectativa é muito grande com a realização desse hackathon, pois ele posiciona a operadora de uma forma protagonista no ecossistema de inovação. “Acredito muito na inovação aberta como futuro para toda organização, portanto, esse compartilhamento de ideias e ações colaborativas são fundamentais”, afirmou. Como resultado para as operações da empresa, o diretor espera que haja grande impacto na qualidade do atendimento para o cliente. “A Unimed Uberlândia tem investido muito em qualidade, inovando em modelos assistenciais para dar o melhor cuidado ao cliente. Com esse hackathon, na medida em que a gente conseguir evoluir com apoio dos participantes em soluções para integração de dados e melhorar o aproveitamento das informações, entendo que conseguiremos, cada vez mais, sermos protagonistas na qualidade em saúde”, afirmou. “Nossa expectativa é que ao final desse hackathon consigamos encontrar soluções importantes que sejam revertidas no melhor resultado assistencial”, concluiu Francisco Tavares.

A iniciativa da Unimed Uberlândia, além de mostrar que a empresa está antenada com as principais inovações tecnológicas, possibilita a identificação de novos talentos que poderão colaborar com operadora, ajuda a identificar novos fornecedores de soluções e ainda colabora com a criação de novos negócios para a própria operadora, já que a organização de dados é um desafio de todo o mercado de saúde suplementar do país.

Nas próximas três semanas os grupos serão apoiados por mentores especializados que farão aconselhamento e darão orientações para que sejam apontados os melhores caminhos para entendimento e desenvolvimento das soluções. Na última etapa do Hacka, agendada para os dias 5 e 6 de fevereiro, os times voltarão para a sala sinapse da Unimed Uberlândia no MTI onde passarão por uma imersão de 2 dias. Ao final do período, cada equipe apresentará o resultado de seu trabalho a um júri que avaliará as opções e decidirá pela melhor solução para a integralização de dados do percurso assistencial dos pacientes atendidos pela Unimed Uberlândia.

Divulgação Health Week 2° Edição