Criado a partir de sugestões apresentadas por colaboradores na Pesquisa de Clima de 2021, o Comitê de Diversidade e Inclusão da Unimed Federação Centro Brasileira realizou sua primeira reunião, na manhã desta sexta-feira, 11 de fevereiro.

Diana Vieira, analista de Desenvolvimento Humano da Federação, explicou que o objetivo do comitê formado por representantes de diversos setores é promover ações viáveis em prol da igualdade e inclusão de negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+, entre outras minorias.

Assim, serão promovidas diversas atividades, como as “pílulas de conhecimento” (materiais informativos entregues aos colaboradores), sessões de cinema e palestras. 

Durante a reunião, o analista de Informações Estratégicas, Lucas Cheim, comparou dados demográficos de Goiânia, obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no censo de 2010, com os perfis de funcionários da Federação.

Por exemplo, enquanto 52,3% da população goianiense é composta por mulheres, a entidade tem 62% de profissionais femininas. Já 50% da população de Goiânia se considera parda, enquanto 43% da Federação fez essa afirmação.

Enquanto isso, são 41,7% de brancos na cidade e 55,7% na Unimed. Nenhum colaborador se declarou preto(a), mas 6,5% dos goianienses se classificaram assim ao IBGE. 

“Pesquisas mostram que, no próximo censo, haverá a tendência de mais pessoas se declararem pretas, pelo aumento da consciência a respeito desse assunto”, explicou Lucas. 

Ele mostrou ainda que, na pesquisa de clima da Federação, cerca de 97% dos colaboradores relataram que se sentem respeitados quanto à cor, etnia, origem e orientação sexual. 

Porém, novas medidas sempre são necessárias para fortalecer esses valores. Por isso, os participantes da reunião debateram sobre formas de tornar a Federação mais inclusiva. Novas reuniões e ações também já foram marcadas, a fim de tornar o assunto mais presente no dia a dia dos colaboradores.