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Adilso “da Unimed”, motorista de ambulância

        20 de julho, 2020

Somente em 2019, o serviço de remoções da Unimed Alto Jacuí realizou 144 translados. Coordenado pelo vice-presidente Dr. Silvio Guareschi, o setor funciona com alta sincronia entre médicos, enfermeiras, técnicas e motoristas. Aproveitando o Dia do Colono e do Motorista, conversamos com Adilso Piassini, 46 anos e motorista de ambulância UTI há 20, casado com Saionara e pai de duas meninas, Luara e Marjana.

Ouça a entrevista completa aqui

 

Como começou a sua história na Unimed?

Começou no dia 20 de janeiro de 2001, quando comecei a trabalhar como primeiro motorista da ambulância. Antes disso, desempenhava a função de segundo motorista e também era instrutor de auto-escola. Depois dessa data, passei a me dedicar somente à ambulância da Unimed, uma profissão que tenho o maior orgulho em desempenhar. Não é um simples condutor de carro, é um motorista diferenciado que tem vidas para salvar e uma equipe para transferir, ir e voltar em segurança, sãos e salvos. 

 

Quais tarefas o motorista de ambulância precisa desempenhar normalmente?

Precisa fazer cursos direcionados à profissão de condutor, como urgência e emergência, onde são abordados assuntos como manuseio do paciente em maca e introdução ao uso de equipamento. Como a equipe que faz a remoção é pequena, em torno de três pessoas, a colaboração entre nós está sempre presente, todos colaboram entre si de uma forma ou de outra, observando limites técnicos.

 

Um exemplo é que você também auxilia na questão administrativa e agendamento de leitos antes da remoção, certo?

Com certeza, tudo isso é checado antes da saída, até para saber qual tipo de paciente vamos transferir: adulto, pediátrico ou recém-nascido. São equipamentos diferentes, materiais diferentes que acabamos usando (conforme a necessidade), até para situar o médico, a equipe. Tudo precisa estar preparado, organizado.

 

Como é a tua relação com o restante da equipe?

É excelente, temos um grupo muito bom de trabalhar. Cada um sabe o que precisa fazer na hora que precisa fazer. Um pergunta para o outro e todos sabem que podem auxiliar um pouquinho mais. 

 

Qual é o maior desafio da profissão?

O motorista precisa estar descansado, atento e organizado. Abdicamos de uma boa parte de nossa vida social e particular. Não temos horário, normalmente a maioria das remoções é fora de horário, no final de semana e à noite, quando há maior movimentação de leitos nos hospitais. As dificuldades que enfrentamos dizem respeito à conduta de alguns motoristas, principalmente na cidade. As pessoas não têm posicionamento: precisariam adquirir o hábito de olhar no retrovisor, liberar a passagem da ambulância e não truncar o transito. Não estamos a passeio. Pessoalmente, o que acontece às vezes é fica deprimido por ter perdido um paciente. 

 

Como você trabalha isso na tua cabeça?

Não tem uma forma específica. É difícil porque você dá sempre o seu melhor, ninguém joga para perder, quer que todos (os pacientes) tenham êxito. Mas nem todos conseguem resistir a uma transferência, podem acontecer intercorrências no caminho.

 

E o oposto disso, os episódios positivos, são recorrentes na profissão?

Sim, é muito gratificante. Principalmente quando retornamos, o familiar ou o próprio paciente vem falar com a gente: “Adilso, lembra de mim?”, e até ganhamos alguns presentes. É pessoalmente gratificante. Se pedir pelo meu nome ninguém conhece, mas o Adilso “da Unimed” todos conhecem. 

É uma profissão bem gratificante. Não é simples, é estressante. Depende de capacitação, autocontrole, conhecimento. Mas é muito legal mesmo, tenho o maior orgulho de fazer parte dessa profissão e de trabalhar na Unimed, ser o condutor responsável pela condução da ambulância UTI.

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