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Voltar Nova gripe? Conheça a H3N2 Darwin e como se proteger da doença causada por ela
Nos jornais e noticiários um dos assuntos que mais ouvimos falar ultimamente é sobre os novos casos de gripe causados pela Influenza A-H3N2. A doença tem gerado alguns surtos regionais pelo país impulsionada por esta nova cepa do subtipo A(H3N2), batizada de Darwin. A primeira identificação dela no país foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras provenientes da cidade do Rio de Janeiro. Atualmente a maioria dos Estados e o Distrito federal já constataram casos da doença. Hoje em dia são conhecidos três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo, enquanto o último costuma provocar alguns casos mais leves. O tipo A da influenza é classificado em subtipos, como o A(H1N1) e o A(H3N2). Já o tipo B é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata. O médico cooperado Unimed e infectologista, Rodolpho Pinto, destaca que existem sintomas semelhantes entre a Covid -19 e a H3N2: “Os principais sinais são coriza, tosse, dor de garganta, dor no corpo, dor de cabeça, fraqueza e febre. Os pacientes com esses sintomas devem passar por um isolamento de sete dias para evitar contaminar outras pessoas, além de fazer repouso, ter boa alimentação, hidratar-se bem e usar medicamentos para amenizar a dor e a febre. Se os sintomas piorarem, é imprescindível a procura por atendimento médico”. De acordo com Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz, o grande número de pessoas infectadas com o vírus da gripe também é resultado da combinação de uma circulação reduzida do vírus influenza em 2020 com a baixa adesão à campanha de vacinação de 2021. Os cuidados para evitar o contágio e a transmissão da gripe (e especialmente agora a cepa H3N2 Darwin) são os mesmos que a população têm usado para frear a transmissão da Covid-19: “Precisamos manter o distanciamento social, evitar aglomerações, continuar usando de máscaras, realizar a higiene constante das mãos e priorizar a etiqueta respiratória. São medidas que vimos que mitigaram a transmissão do corona vírus e consequentemente tiraram de circulação outros tipos de vírus”, reforça o Dr. Rodolpho Pinto. Na Paraíba já é constatada a disseminação comunitária da H3N2 Darwin e, por este motivo, todos os cuidados que foram citados acima devem ser mantidos, a fim de diminuir a velocidade do avanço da doença. Também é importante que, em casos de sintomas, seja procurado um médico de confiança que orientará os próximos passos, bem como os exames para afastamento de outras doenças com sintomas semelhantes como a Covid-19. Fonte: Instituto Oswaldo Cruz e Veja Saúde.
Material adicional:
Clique aqui e confira nosso podcast Minuto Unimed sobre o tema.
Clique aqui e veja o vídeo do Instituto Oswaldo Crus sobre a H3N2
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