Voltar A importância das pessoas na gestão do negócio é abordada em aula do Programa Estadual de Dirigentes

A importância das pessoas na gestão do negócio é abordada em aula do Programa Estadual de Dirigentes

A segunda parte da palestra sobre Gestão de Pessoas está agendada para o dia 16 de fevereiro, no mesmo horário
Texto: Assessoria de Imprensa - Unimed Paraná
        01 de fevereiro, 2022

“Qual a importância das pessoas para o seu negócio?” foi a primeira pergunta feita pela palestrante durante a última aula do módulo Administrativo e Financeiro do Programa Estadual de Dirigentes da Unimed Paraná. O encontro, de forma on-line, ocorreu no dia 19 de janeiro – na primeira aula do Programa em 2022. 

Simone Turra, psicóloga especializada em Psicologia Clínica e Recursos Humanos, foi a convidada para palestrar sobre o tema e abordou assuntos como cultura que gera engajamento, liderança como uma relação de confiança, atração de pessoas certas para o lugar certo, desenvolvimento de pessoas e retenção de talentos.

O diretor Administrativo e Financeiro da Unimed Paraná, Luís Francisco Costa, responsável pelo módulo, abriu o curso com as boas-vindas aos presentes, comentou o que seria falado durante a aula e apresentou a palestrante. “Quando a gente fala de gestão de pessoas, automaticamente começa a falar sobre a relevância desses recursos humanos que temos em nossa cooperativa e como eles são importantes para o nosso negócio”, explica sobre a escolha dos temas estratégicos abordados.

A primeira reflexão que Simone levou aos dirigentes presentes foi sobre o motivo pelo qual algumas empresas conseguem alcançar um sucesso extraordinário e duradouro e outras, no entanto, não alcançam esse mesmo sucesso. Segundo ela, para ter esse êxito é necessário conquistar uma vantagem competitiva. E como é possível conquista-la? “Há duas maneiras de se ter uma vantagem competitiva dentro do mercado em que você atua: ser único ou ser diferente”, estimulou a palestrante.

Veja abaixo um resumo sobre os temas abordados:

Cultura que gera engajamento

Existem alguns pontos principais para que uma cultura organizacional seja estabelecida dentro de uma instituição: crenças da empresa, valores organizacionais, costumes a serem exercidos, ritos e atividades, cerimônias realizadas e líder como exemplo da cultura. “Capacidade organizacional é aquela obtida pelas empresas como resultado da soma das competências individuais das pessoas”, explica.

Simone ainda apresentou alguns exemplos de empresas que são conhecidas, até mesmo por pessoas que não trabalham lá, pela cultura organizacional. Um exemplo desse tipo de empresa é Google, que consegue transmitir a cultura pelo clima, pela estrutura, pelas vestimentas, personalidades dos seus colaboradores e tantos outros exemplos que transmitem a mesma energia da sua cultura organizacional.

Atrair pessoas certas para o lugar certo

De forma reflexiva, Simone mostrou durante a aula uma imagem com diversos personagens dentro de espaços em uma grande caixa. Alguns estavam com seus espaços ocupados de maneira correta, outros estavam com sobra ou falta de espaço. A ideia era imaginar isso dentro do próprio negócio – quando pessoas com muito conhecimento e habilidade, por exemplo, são alocadas em uma vaga que implicaria na execução de atividades mais simples e menos exigentes (o contrário também é válido). Talvez a curto prazo isso seria viável, mas a médio ou a longo prazo causaria desconforto e até mesmo tornaria a pessoa alocada queixosa – o que demonstra a necessidade de atrair colaboradores certos para as vagas corretas. “As pessoas certas nos lugares certos garantem uma melhor performance, resultados mais atrativos e clima mais favorável”, reforça Simone.

Lideranças, uma relação de confiança

Confiança é uma via de mão dupla: é necessário que tanto o colaborador quanto o líder tenham confiança entre eles. De acordo com a palestrante, há três pilares para estabelecer uma relação de confiança entre líder e liderados. A primeira é criar um senso de unidade, a segunda é ter o interesse genuíno na melhoria constante das pessoas e, por último, dar a eles liberdade moderada. “Então, quando eu chego no resultado, não fui eu como líder sozinho, foi a minha equipe. Mas eu facilitei. Eu, como líder, preciso ser o facilitador do processo”, explica.

Desenvolver pessoas e reter talentos

Por fim, quando a instituição abre um processo de recrutamento, por exemplo, e já possui uma cultura definida, ela procura por profissionais que tenham adesão a essa cultura. Isso mesmo, que combinam com a cultura da empresa. Essa preocupação, de acordo com ela, é chamada de fit cultural. “Quando a gente faz essa análise, essas pessoas, normalmente, ficam em média 13 meses a mais no emprego, se comparadas com as pessoas que não tiveram essa análise da relação dos valores de vida com a cultura da organização”.

A segunda parte da palestra sobre Gestão de Pessoas, com Simone Turra, está agendada para ocorrer no próximo dia 16 de fevereiro. Já a próxima aula do Programa Estadual de Dirigentes, desta vez do módulo Saúde, acontecerá no dia 2 de fevereiro. Participe!