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Voltar Gestão orçamentária, demonstrativos contábeis e indicadores SIAS são explanados durante aula do Programa Estadual de Desenvolvimento de Dirigentes
Entender sobre os principais aspectos dos demonstrativos contábeis, gestão orçamentária e indicadores faz parte da rotina de um dirigente do Sistema Unimed. Por isso, debater esses assuntos é fundamental entre os diretores. Os palestrantes da 3ª aula do módulo Administrativo-Financeiro do Programa Estadual de Desenvolvimento de Dirigentes explanaram sobre esses temas e puderam esclarecer dúvidas dos participantes.
O diretor Administrativo-Financeiro da Unimed Paraná, e responsável pelo módulo, Luís Francisco Costa, abriu a noite de conhecimento, dando as boas-vindas aos dirigentes das Singulares do estado e, também, apresentando os palestrantes da aula: Álvaro Costa, coordenador de Controladoria, e Antônio Maurício Ribeiro, gerente de Desenvolvimento e Estratégia, ambos da Federação.
Álvaro Costa iniciou sua aula explicando o que é o balanço patrimonial, indicando quais são os bens, direitos e obrigações de uma instituição – independentemente do modelo de negócio. “Ele é um demonstrativo contábil, mostra a situação patrimonial de uma empresa ou cooperativa, em uma determinada data”, comenta. “Por meio dele, pode-se identificar a posição patrimonial e econômica da empresa”, contribui o coordenador.
Ele também enfatizou a importância de um dirigente entender, quando se deparar com um balanço patrimonial, a equação patrimonial: composta por ativo (bens e direitos: a receber) menos o passivo (obrigações: a pagar), que é igual ao patrimônio líquido. O coordenador ainda mostrou os principais grupos componentes do Balanço Patrimonial – necessários para interpretar as informações desse demonstrativo contábil; e ainda apresentou um exemplo de um balanço patrimonial publicado.
Os participantes do módulo puderam entender conceitos gerais sobre receita/faturamento, despesas/dispêndios e a sobra/lucro, relacionados do resultado do exercício (ERE). “Tudo o que você arrecadou – e que cobriu seus custos, suas despesas, naquele determinado período –, é o que chamamos de resultado do exercício ”, explica Álvaro.
Entender de que forma é construído um planejamento orçamentário e quais itens são necessários dentro do processo também faz parte da rotina de um novo líder. Esse foi o tema da última parte da aula do coordenador. Álvaro destacou que no cenário de projeção é imprescindível que haja três fases: definição de premissas, processo orçamentário e controle orçamentário.
Já na segunda etapa do módulo Administrativo-Financeiro do curso, o gerente de Desenvolvimento e Estratégia falou do funcionamento da Gestão por Indicadores e Monitoramento feita pelo Sistema de Indicadores para Análise e Acompanhamento das Singulares (SIAS). O SIAS disponibiliza relatórios mensais, trimestrais e anuais com base nas informações e nos dados disponibilizados pelas Singulares, que permitem a realização do acompanhamento.
A classificação no SIAS é atribuída com base em sete indicadores, segundo esclareceu Maurício. O acompanhamento é feito pela Federação junto às Singulares com base em cada indicador. O gerente detalhou o que significa cada um deles e como – ao avaliar os indicadores – a classificação é feita. Dependendo do resultado, são conduzidas ações para identificar causas e possíveis ações corretivas previstas ou em andamento, especialmente quando os resultados se mostram fora da normalidade, de acordo com os parâmetros do SIAS.
“Nós fazemos reuniões internas e nos reunimos com a diretoria da Singular. Apresentamos os principais pontos de atenção, observamos quais ações que já estão em andamento, aprofundamos algumas análises e opiniões técnicas com relação ao que foi identificado, compartilhamos com a Singular e construímos, a quatro mãos, algumas ações de recuperação”, explica Maurício sobre quando o resultado do SIAS identifica uma situação, que é considerada “grave”, conforme apresentação abaixo:
Após receber o relatório de monitoramento, o que a Singular deve fazer? De acordo com o gerente de Desenvolvimento e Estratégias da Federação, a cooperativa deve analisar os resultados com a equipe multidisciplinar (Mercado, Saúde e Administrativo-Financeiro); comparar com os dados de períodos anteriores; identificar os fatores que influenciaram na performance apresentada; identificar ações corretivas e elaborar um plano de ação; e acompanhar a execução e resultado das ações propostas.
Por fim, Antônio Maurício também falou sobre a Norma Derivada 11, que dispõe sobre o acompanhamento econômico, financeiro e operacional das operadoras que integram o Sistema Unimed, pela Unimed do Brasil. Apresentou os itens que devem ser encaminhados para a Unimed do Brasil pelas singulares e um comparativo sobre as duas metodologias. Além disso finalizou enfatizando que a equipe da Unimed Paraná está à disposição das Singulares para que possam entender o funcionamento dos sistemas de monitoramento e análise. “Nós sabemos que as Singulares estão trabalhando e desenvolvendo suas ações, então nós entramos com o objetivo de contribuir com análises e sugestões externas”, reforça Maurício.
A próxima aula do módulo Administrativo Financeiro está agendada para o próximo dia 19 de janeiro de 2022. Faça sua inscrição (caso seja a sua primeira aula) e participe!