Cuidar de quem cuida: Unimed promove curso de sensibilização de profissionais sobre a finitude da vida

        21 de maio, 2019

Entre tantas pessoas que se curam de uma doença, inevitavelmente também há casos de quem chega ao fim de uma jornada. Trabalhar na área da saúde é lidar todos os dias com histórias assim. Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais muitas vezes também se abalam com o fim da vida de quem eles acompanharam por dias, meses ou anos. 

Os impactos emocionais de situações dessa natureza foi o tema de um encontro chamado de “Cuidar de quem cuida”, que reuniu dezenas de pessoas, na manhã desta quinta-feira (16), no auditório da sede da Unimed Cascavel. A palestra foi conduzida pela psicóloga Daniela Cristina Rodrigues Bernardes, do grupo Asas (São Paulo). “A Unimed Cascavel está em fase de implantação da Rede de Cuidados Continuados, que lida com os cuidados paliativos de pacientes com doenças crônicas ou em estado terminal. Por isso, a gente pensou em como sensibilizar os profissionais que lidam com essas pessoas, mas não ficamos só no cuidado do outro. Partimos também para o autocuidado”, explicou a psicóloga.   

A intenção do encontro foi estimular cada profissional da saúde a encarar os próprios sentimentos em relação à vida (ou ao fim dela) e, assim, promover a empatia no momento de lidar com pacientes e até mesmo com os familiares de pessoas doentes. Esse sentimento foi compartilhado por todos os participantes do curso.

Lindalva da Cruz Melo - gerente de Enfermagem do Hospital Policlínica Cascavel
“Eu saio daqui com um sentimento de reflexão. O fim da vida ainda é um mito. Que bom que a Unimed está se empenhando em falar de cuidados paliativos e trazer essa reflexão para nós, profissionais da área da saúde. Quero multiplicar esse conhecimento que tive hoje com os meus colegas de trabalho.” -

Joelcio Chinazzo Debona - enfermeiro coordenador do SOS Unimed
“A atividade nos fez refletir sobre a nossa função no mundo. A fala de hoje nos conscientizou sobre a necessidade de cada um olhar para o próprio interior. Falou-se aqui sobre a empatia, ou seja, colocar-se no lugar do outro para sentir o que o outro sente. Assim você pode entender melhor o seu próximo.”

Lara Isabel Wagner Horn - enfermeira da Translife
“Eu amo ser enfermeira. Eu amo cuidar das pessoas. A área de cuidados paliativos leva a se envolver muito mais com o paciente e com os familiares. A morte de um paciente nos abala, e é por isso que nós, enfermeiros, também precisamos saber lidar com isso.”

Cuidar de você. Esse é o plano.