Esclerose múltipla: Unimed Cascavel destaca dia de conscientização

        28 de agosto, 2020


 

Em 30 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Você sabe o que é, quais são as implicações, as consequências, os Sinais e os sintomas dessa doença?

A cada ano, a esclerose múltipla afeta pelo menos 150 mil pessoas no Brasil. Entre as pessoas diagnosticadas estão as atrizes Ana Beatriz Nogueira e Cláudia Rodrigues.

O que é Esclerose Múltipla?

Trata-se de uma doença de ordem neurológica, crônica, progressiva e autoimune. Isso significa que não tem cura e que só avança com o passar do tempo. Também significa que é uma patologia e que o próprio corpo ataca e destrói as células do sistema neurológico, ou seja, o sistema imune ataca as bainhas de mielina (substância que envolve os nervos). Se essa substância não existe ou se desgasta, as informações do cérebro para o corpo e do corpo para o cérebro não são transmitidas como deveriam.

Sinais e sintomas

Existem alguns sinais e sintomas bem comuns na esclerose múltipla:

• Perda parcial da visão ou visão turva
• Depressão e ansiedade
• Problemas de memória e concentração
• Incontinência urinária e fecal
• Perda da libido (devido à sensação reduzida ao toque)
• Perda de controle os membros
• Sensação de fadiga constante
• Sensação de desconforto nos braços e pernas
• Dificuldade para falar e engolir

Alguns desses sinais só costumam aparecer com o avanço da doença, o que representa uma grande armadilha. Muitas pessoas só vão ao médico quando começam a apresentar os primeiros sintomas. O problema é que, quando isso acontece, a doença já pode estar em um grau avançado. Por isso, fazer exames preventivos é a melhor opção.

Tem cura?

A esclerose múltipla não tem cura, mas o tratamento para desacelerar a doença evoluiu bastante. Hoje em dia, o prognóstico é muito melhor do que há alguns anos.

O principal tipo de tratamento é com medicamentos que ajudam a frear a destruição da bainha de mielina. Como essa é a principal causa de todos os sinais e sintomas, reduzir essa destruição é ter uma melhor qualidade de vida.

Entre os remédios mais utilizados estão o Interferon, que ajuda a retardar a destruição da bainha de mielina, e o Acetato de Glatirâmer, que diminui a quantidade de crises geradas por conta da patologia.

Além do tratamento farmacológico, também há terapias alternativas. Uma mudança nos hábitos de vida (alimentação saudável, prática de exercícios físicos, fisioterapia, hidroterapia, apoio psicológico) são tão importantes quanto as medicações.

Cuidar de você. Esse é o plano.