Projeto da Unimed Cascavel ajuda mais pessoas a pararem de fumar

        17 de maio, 2019

Mesmo depois da comprovação científica de tantos malefícios causados pelo cigarro (problemas circulatórios, doenças respiratórias e até câncer) o mau hábito de fumar ainda tem sido uma espécie de ‘válvula de escape’. A Unimed Cascavel sabe que é difícil parar, e é por isso que tem um projeto de auxílio para quem quer viver melhor: o Antitabagismo, promovido pelo setor de Medicina Preventiva, mostra que existem maneiras mais saudáveis de lidar com o estresse, com a tensão e com a ansiedade do dia a dia.

Esta reportagem conta a história de três mulheres com idades e profissões diferentes, mas que travaram a mesma batalha contra o cigarro e que contaram com a Unimed Cascavel para isso. Salete, Erli e Adriana. Todas elas fumaram vários anos e foram estimuladas pelos filhos, que não queriam mais vê-las correndo risco de viver menos.

Salete

A professora aposentada Salete Vitória fumou durante 30 anos. O médico sempre a alertava que era preciso parar, mas ela não conseguia. Há pouco mais de quatro anos, Salete sofreu um AVC que comprometeu o raciocínio e a memória. “O médico disse que o derrame teve relação com o cigarro, mas não adiantava me falar. Eu tive que ir me preparando emocionalmente até que falei: ‘é hoje’. A pessoa tem que querer parar e eu quis”, conta a ex-professora.

Erli

Enfermeira durante quase a vida toda, Erli Brandalise se aposentou do trabalho, mas não conseguia largar o hábito de ter um cigarro na mão. Foram 38 anos dependente, mas essa história começou a mudar no fim de abril. “Decidi procurar ajuda quando percebi que estava me fazendo mal. Eu sentia muito cansaço, falta de ar, e meus filhos me cobravam que eu parasse. Jamais imaginei que uma bobeira que comecei na adolescência me acompanharia a vida toda,”, alerta a ex0-enfermeira.

Adriana

A zeladora Adriana Amorim Silva fumou pela primeira vez aos 14 anos. Hoje, aos 41, os números se inverteram e ela virou o jogo. Acabou de completar um mês sem cigarro. “O projeto me ajudou muito. Teve dias que achei que não iria conseguir, mas eu disse: ‘eu vou conseguir, afinal, eu não nasci fumando”, comemora a zeladora.

Estas três vencedoras concluíram as seis semanas do projeto Antitabagismo e já estão sem fumar. Elas participaram de todos os encontros semanais (sempre às noites de quarta-feira, com uma hora e meia de duração) e aceitaram dar relatos de que é possível parar. O botton que elas receberam de presente no último encontro vai lembrá-las sempre de que elas quiseram e conseguiram. “O primeiro passo é sempre a conscientização. A partir do momento em que a pessoa está decidida a abandonar o cigarro, aqui a gente dará o apoio necessário para isso. Temos técnicas de respiração nos casos de crise de abstinência e fissura, bem como o auxílio da medicação, que ajuda a pessoa a conseguir chegar ao objetivo de maneira mais fácil. Neste sentido, a troca de experiência ajuda muito, mas ainda oferecemos o atendimento individual e as técnicas de relaxamento”, explica a psicóloga Ariella de Souza, do setor de Medicina Preventiva da Unimed Cascavel.

Quer vencer também?

O projeto Antitabagismo é voltado a clientes da Unimed Cascavel. Trata-se de um acompanhamento multidisciplinar com psicóloga e nutricionista. Além disso, a cooperativa de saúde paga 80% da medicação que ajuda os participantes a conseguirem deixar o vício (a liberação do remédio depende da avaliação médica, conforme as condições de saúde de cada paciente). A próxima turma terá inicia dia 29/05 (quarta-feira) às 18h30. Para participar, CLIQUE AQUI.

Cuidar de você. Esse é o plano.