Questões de outono: Confira dicas de como lidar com as alergias respiratórias

Texto: Tua Saúde/Amor Saúde
        09 de abril, 2021


A alergia respiratória é uma reação exagerada do organismo a algumas substâncias conhecidas como alérgenos, mas que são inofensivas para a maioria das pessoas. Entre elas estão o pó, fungos, pólen e pelos de animais, por exemplo. As pessoas que possuem alguma alergia respiratória, geralmente tiveram uma pré-disposição genética ou têm o sistema imunológico mais vulnerável.

Existem muitos fatores que ajudam a desencadear uma crise alérgica, como as mudanças climáticas e condições ambientais. Para todos os casos, um especialista deve ser consultado para recomendar o melhor tratamento.

Principais alergias respiratórias

Com certeza você conhece alguém que tenha asma, bronquite, rinite alérgica ou sinusite, não é mesmo? Isso porque essas são as alergias respiratórias mais comuns e que afetam grande parte da população. Sendo assim, entenda melhor sobre cada uma delas:

Asma

A asma é caracterizada pelo acúmulo exagerado de líquidos na mucosa dos brônquios, o que estreitam mais as vias aéreas e dificulta a passagem de ar para os pulmões.

Existem quatro graus da asma:

• Grau 1: conhecido como intermitente, apresenta sintomas leves e pontuais.
• Grau 2: conhecido como persistente leve, apresenta sintomas recorrentes, mais de uma vez na semana.
• Grau 3: conhecido como persistente moderada, apresenta sintomas moderados e diários, sendo mais acentuados no período da noite, e passam a comprometer a qualidade de vida.
• Grau 4: conhecido como persistente grave, apresenta sintomas contínuos e intensos, também com o quadro se agravando durante a noite.

Entre os sintomas de asma estão: falta de ar, cansaço, chiado e aperto no peito e tosse seca. Os casos mais graves provocam muita dificuldade de respirar, além de aceleração cardíaca.

A asma é uma doença grave e sem cura que pode levar o paciente ao óbito. Por isso, o tratamento é extremamente importante para prevenir crises e ter melhor qualidade de vida.

Entre os principais causadores das crises asmáticas estão a poluição, a fumaça, cheiros fortes, muito esforço físico e mudanças climáticas.

Bronquite

Devido aos sintomas, a bronquite é frequentemente confundida com a asma. Mas, nesse caso, a alergia respiratória é definida pela inflamação dos brônquios, que são os canais que levam o ar para os pulmões.

Os sintomas de bronquite apresentam tosse, expectoração e dificuldade para respirar. Nos casos mais graves, até as atividades diárias ficam comprometidas.

Uma série de fatores pode desencadear a bronquite, como um ambiente muito empoeirado, pelos de animais ou contato com fumaça de cigarro, por exemplo.

Rinite

A rinite também é uma das alergias respiratórias mais comuns. Ela afeta a mucosa nasal, provocando inflamação. Os principais sintomas da rinite são espirros (muitas vezes, crises de espirro), coriza, congestão e coceira na garganta, nariz e ouvidos. Já os principais causadores são os ácaros e a poeira.

Assim como a asma, a rinite também não tem cura, mas há tratamento que proporciona melhor qualidade de vida aos alérgicos. Além disso, a rinite geralmente se manifesta durante a infância e fica mais acentuada com o passar do tempo.

Sinusite

É uma inflamação forte que ocorre no seio da face, devido à congestão em decorrência de uma gripe. Pessoas com rinite são mais predispostas a terem crises de sinusite.

Os principais sintomas são dor de cabeça, congestão nasal, tosse com secreção, mau cheiro que vem do nariz, febre, mau hálito, tontura e falta de apetite.

O tratamento deve ser guiado por um especialista e é importante que o paciente evite locais com condições que possam comprometer as vias nasais, a exemplo de ar-condicionado e muita poeira.

• Mudanças de temperatura agravam as alergias respiratórias?

Cada estação do ano tem o seu clima típico, e essas condições do ar podem afetar o desencadeamento das crises de alergias respiratórias. Por exemplo: na primavera, as flores desabrocham e liberam pólen, que é uma das substâncias alergênicas que provocam os sintomas respiratórios. Já no outono e no inverno, quando a umidade costuma ficar mais baixa e o ar tende a ser mais seco, as alergias respiratórias também ficam mais propensas de se intensificar.

• Como cuidar das alergias respiratórias?

Como vimos, as alergias respiratórias podem ter um grande impacto na qualidade de vida. Por isso, é muito importante manter um acompanhamento com o especialista e seguir o tratamento mais adequado para cada caso.

O médico especialista em alergias respiratórias é o alergologista. Para diagnosticar o melhor tratamento, ele pode solicitar exames e realizar testes de alergia para detectar o principal agente responsável pelas crises.

Embora algumas alergias não tenham cura, é possível conviver com elas e levar uma vida saudável, desde que as crises sejam controladas.

• Como aliviar os sintomas de alergias respiratórias?

Além do tratamento adequado, alguns hábitos ajudam a controlar os sintomas das alergias, como: beber bastante líquido, aspirar a casa e evitar o acúmulo de pó, não fumar e evitar contato com tabaco, deixar os ambientes da casa bem ventilados.

Cuidar de você. Esse é o plano.