Unimed Cascavel começa primeira turma do projeto Antitabagismo de 2021

        19 de janeiro, 2021

O começo desta história é contado a partir da parceria de uma vida toda entre mãe e filha. “Desde que eu me entendo por gente, todos os projetos meus e da minha mãe sempre estiveram muito juntos. A gente sempre esteve muito presente na vida uma da outra.” Foi a Maria Augusta Binotto que contou à mãe sobre o projeto Antitabagismo, da Unimed Cascavel, com a esperança de mudar para melhor a vida das duas. “Quando ela disse: ‘mãe, vai começar o projeto’, eu pensei: ‘vamos nessa! Estamos juntas!’”, conta Luciana Maria Ghermandi.

Por muitos anos, ambas repetiram comportamentos perigosos que aprenderam em casa. “Eu comecei a fumar quando tinha 16 anos. Meu pai me pedia para buscar o cigarro e acabei experimentando. Desde então, o máximo de tempo que consegui ficar sem foram cerca de três meses”, diz Luciana. Habituada a ver o cigarro de mão em mão, dentro de casa, a própria filha também passou a fumar. “Eu comecei aos 18, na época da faculdade. Considerava isso normal, porque desde pequena eu via meus pais fumando. Até hoje, nunca sequer havia tentado parar, mas agora que estou 100% decidida”.

Ao também se tornar mãe, Maria Augusta percebeu que era preciso interromper o ciclo do vício passado de geração em geração. “Na minha gravidez, tive problemas e complicações por não parar de fumar. Agora, que vejo minha filha crescendo, bate uma responsabilidade muito grande de ser um bom exemplo para ela.” E também é essa nova geração que dá forças à avó: “Eu tenho 60 anos de idade e quero mudar esse hábito para que eu possa viver pelo menos mais 20 anos e ver meus netos ficarem adultos”, acrescenta a matriarca.

Antitabagismo

A primeira turma de 2021 começou na noite de segunda-feira (18), no Centro de Atenção à Saúde (CAS) da Unimed Cascavel. Os quatro participantes terão seis encontros presenciais, sempre às segundas-feiras, das 18h30 às 19h30. “Estamos seguindo todas as recomendações de distanciamento entre os participantes, incluindo o afastamento de pelo menos um metro e meio entre as cadeiras, obrigatoriedade do uso de máscaras, uso de álcool em gel já na entrada do auditório , evitando aglomerações e mantendo os ambientes limpos e bem arejados. Neste primeiro encontro, reforçamos a escolha do ‘Dia D’ para parar de fumar e identificamos quais são os ‘gatilhos’ que aumentam os riscos de recaída”, explica a psicóloga Ariella Sousa, da Unimed Cascavel.

O encontro inaugural também teve a presença do médico Alessandro Brito, do CAS, que esclareceu dúvidas sobre as medicações que podem servir de auxílio para os fumantes cessarem o vício. “Na prática, o que mais faz diferença é o quanto a pessoa está motivada a parar de fumar. O medicamento é um coadjuvante que ajudará em algumas situações. No consultório, a gente avaliará qual é a opção de medicamento mais adequada para cada caso, adequamos as doses e, quando necessário, até trocamos ou associamos mais de um tipo de medicação, sempre com orientação médica, conforme os testes feitos durante a consulta,” orienta Alessandro.

Além do médico, e da psicóloga, os inscritos no projeto Antitabagismo também contam com as orientações de uma nutricionista. Caso o (a) participante identifique a necessidade de um suporte individualizado, pode contar com esses profissionais.

Fernando Luiz Savaris já havia participado de outra edição do Antitabagismo, recorreu novamente ao projeto após uma recaída. “Eu sempre digo que a Unimed Cascavel está oferecendo um projeto muito bem feito. É uma iniciativa excelente que pode fazer bem a pessoas de todas as idades”, estimula o participante.

Quero participar

As inscrições estão abertas para a próxima turma, com previsão de início para o mês de março de 2021. A participação é liberada para qualquer beneficiário (a) da Unimed Cascavel

*Menores de 18 anos devem estar acompanhados (as) por um responsável.

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