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MAIO CINZA: Cigarros eletrônicos e narguilé são extremamente nocivas à saúde, alerta especialista

Para conscientizar a população, especialmente os mais jovens, sobre os efeitos nocivos do tabaco no organismo e, também, ajudar quem deseja parar de fumar, a Unimed Cuiabá, disponibiliza para seus clientes o Programa Inspirar e a Aquarela da Saúde – Maio Cinza.
Texto: Assessoria de Comunicação
        06 de maio, 2022

Tratados como “menos nocivos”, o narguilé e o cigarro eletrônico podem desencadear danos semelhantes aos do cigarro convencional, e em alguns casos, até mais graves. O pneumologista, Dr. Lucas Bello ressalta que como qualquer produto derivado do tabaco que é fumado, o narguilé e o cigarro eletrônico, são maléficos à saúde. Na combustão eles liberam substâncias tóxicas de forma mais intensa que as já conhecidas no cigarro comum. 

Para conscientizar a população, especialmente os mais jovens, sobre os efeitos nocivos do tabaco no organismo e, também, ajudar quem deseja parar de fumar, a Unimed Cuiabá, disponibiliza para seus clientes o Programa Inspirar e a Aquarela da Saúde – Maio Cinza. São ações que ocorrem ao longo do ano, com oficinas, cursos e palestras realizados pela equipe multidisciplinar. O Inspirar é um dos programas do Núcleo de Medicina Preventiva da Cooperativa – Viver Bem

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de fumantes tem diminuído. Ainda longe do ideal, a dependência gera mais de 160 mil mortes anuais, o que representa 443 mortes por dia. Em todo mundo são mais de 8 milhões de mortes por ano e, até 2030, o tabagismo poderá ser responsável por 10% do total de mortes globais.

O tabaco entra cada vez mais cedo na vida das pessoas, sendo encontrado com frequência em baladas, festas e eventos sociais, local com grande circulação de jovens.  Nesses locais, o cigarro eletrônico tem se tornado mania. O problema é que essa versão do cigarro é mais prejudicial, pois seu teor de nicotina é mais alto e traz resultados mais agressivos. Entre os jovens, maiores de 15 anos, o consumo já é de 0,6%.

“O tabaco utilizado no narguilé, mesmo com toda essência de sabor, é ingerido em maior quantidade pelo organismo, sendo um dos mais prejudiciais a longo prazo. O uso do cigarro eletrônico, popularmente conhecido como vape, é proibido no Brasil pela Anvisa uma vez que não há evidências demonstrando que seja eficaz na cessação ao tabagismo. Além disso, o compartilhamento destes itens pode expor o fumante ao vírus do herpes, da hepatite C, tuberculose e outras doenças.”, esclarece o especialista.

Tendência nos últimos anos o vape surgiu como um incentivo para os fumantes abandonarem o cigarro, mas os números mostram resultados negativos para saúde dos usuários. Entre os malefícios estão a quantidade de nicotina superior ao cigarro comum, que varia entre as marcas, de 6 a 24 mg por cartucho, e até de 100 mg. 

“Não há comprovação científica sobre o uso do vape na cessação ao tabagismo. Mas é sempre bom frisar que o cigarro eletrônico não é seguro e está associado a diferentes tipos de substâncias nocivas. Entre os que destaco é o propilenoglicol, que gera vapor e deixa a nicotina suspensa. Essa substância traz problemas ao fumante ativo e passivo, além de comprometer a saúde bucal.”, explica o médico.

O cuidado com a saúde deve ser o objetivo principal, alerta o médico. Para isso nada melhor que a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável. “Não se deixe enganar pelas novidades. Diga não ao tabagismo e viva de forma plena e saudável.”, alerta Dr. Lucas.

Parar de fumar é uma decisão individual e traz inúmeros benefícios à saúde. Um dos componentes essenciais para o sucesso na cessação ao tabagismo é o auxílio de profissionais da saúde e o acolhimento familiar. 

O acompanhamento multidisciplinar do Programa Inspirar dá suporte ao paciente e seus familiares. As informações repassadas no programa auxiliam tanto na prevenção quanto no tratamento de quem já possui diagnóstico. O atendimento é exclusivo aos beneficiários dos planos Unimed Cuiabá. 

“A melhor escolha é não fumar! Uma hora de narguilé, por exemplo, equivale a 100 cigarros e a fumaça tem grande potencial tóxico. Viver bem é viver com saúde. O foco deve ser sempre o bem-estar físico e mental”, finaliza o pneumologista.