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O que você precisa saber sobre a vacina contra COVID-19

Texto: Unimed BR
Design: Marketing
        20 de janeiro, 2021

1. Como funciona uma vacina?

As vacinas são o meio mais seguro e eficaz de as pessoas se protegerem contra determinadas doenças infecciosas e são obtidas a partir de partículas do próprio agente agressor, na forma atenuada (enfraquecida) ou inativada (morta). Quando nosso organismo é atacado por um vírus ou bactéria, nosso sistema imunológico trabalha para frear a ação desses agentes estranhos. Infelizmente, nem sempre essa “operação” é bem-sucedida e, quando isso ocorre, ficamos doentes. As vacinas, por sua vez, se passam por agentes infecciosos de forma a estimular a produção de nossas defesas, por meio de anticorpos específicos contra o “inimigo”. Dessa forma, elas ensinam o nosso organismo a se defender de forma eficaz. E, quando o ataque de verdade acontece, a defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico. É isso que limita a ação inimiga ou, como acontece na maioria das vezes, a elimina totalmente, antes que a doença se instale.

 

2. Eu devo me vacinar contra a COVID-19?

Sim, desde que não haja contraindicações para sua saúde (veja a resposta da pergunta 8). A vacinação está entre os instrumentos de maior impacto positivo na saúde pública em todo o mundo, contribuindo de forma inquestionável para a redução de mortalidade e o aumento da qualidade e da expectativa de vida. No caso das vacinas contra a COVID-19, essa atitude pode controlar uma pandemia pela qual o mundo vem passando desde março de 2020. Ou seja, vacinar-se, além de proteger o seu organismo contra o novo coronavírus, é sinônimo de proteção coletiva, não apenas individual. É importante destacar, inclusive, que todas as vacinas em fase avançada de testes têm sido testadas também em pessoas com comorbidades, como obesidade, câncer, hepatite, diabetes, HIV e cardiopatias. A resposta tem sido igual à dos demais grupos, não havendo, portanto, contraindicações.

 

3. Quem ainda não pode se vacinar contra a COVID-19?

A princípio, ainda não foram realizados testes clínicos em menores de 18 anos, gestantes e puérperas por nenhuma das instituições que já estão distribuindo as vacinas contra a COVID-19 no mundo. Portanto, esses grupos ainda não deverão ser imunizados antes que ocorram testes com eles. Além disso, há contraindicações para pessoas com histórico de reações alérgicas severas (anafilaxia) aos componentes das vacinas. A quem tem histórico de alergias a alimentos, animais de estimação, insetos ou outros, o Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC, na sigla em inglês) recomenda que prossiga com a vacinação, com um período de observação.

 

4. É possível uma vacina causar a COVID-19?

Não. Nenhuma das vacinas em fase avançada de desenvolvimento usa o vírus Sars-CoV-2 de forma atenuada, o que seria a única possibilidade, ainda que remota, de haver reversão para a forma ativa, contaminando a pessoa vacinada.

 

5. Quem já teve COVID-19 comprovadamente precisará se vacinar?

Sim, a vacina será oferecida mesmo para as pessoas que já tiveram a COVID-19 e não será necessário fazer exames prévios. Entretanto, qualquer pessoa atualmente infectada com COVID-19 deve esperar para ser vacinada até que sua doença tenha sido resolvida e depois de finalizar o período recomendado de isolamento para ser vacinada. Acredita-se que a imunidade conferida pelas vacinas seja maior do que a alcançada pela infecção natural. Além disso, não há contraindicações nesses casos.

 

 

6. A vacina impedirá que as pessoas sejam infectadas com o Sars-Cov-2 ou que desenvolvam sintomas da COVID-19?

As vacinas têm a capacidade de reduzir a chance de a pessoa se infectar, mas existem diferentes tipos de proteção, como prevenir infecção, impedir a manifestação dos sintomas ou prevenir contra um quadro mais grave. Até o momento, as vacinas produzidas contra a COVID-19 foram eficazes em diminuir a proporção de casos sintomáticos da doença em até 95%. Entretanto, um dos principais objetivos das vacinas é prevenir os casos mais severos da doença, reduzindo a ocupação de leitos hospitalares, sequelas da doença e óbitos causados nos pacientes mais vulneráveis. No entanto, ainda não se sabe se elas protegem contra a infecção viral em pacientes assintomáticos.

 

7. Mesmo vacinada, existe a possibilidade de uma pessoa ser infectada e transmitir a COVID-19?

É uma possibilidade. Os testes das vacinas focaram na capacidade de evitar que as pessoas adoeçam com a COVID-19. Até o momento, a capacidade de impedir a infecção não está sendo avaliada pela maioria dos testes clínicos, pois demanda mais tempo e esforços. Portanto, ainda não se sabe se uma pessoa vacinada que seja infectada poderá transmitir o Sars-CoV-2 de forma assintomática.


8. Então, depois de vacinada, uma pessoa ainda terá de usar máscara e manter todos os cuidados necessários atualmente, como lavar as mãos com frequência, higienizar objetos, entre outros?

Todos, mesmo que vacinados, ainda terão de continuar a usar máscara e a fazer distanciamento social por um bom tempo, até ocorrer uma redução drástica dos casos de COVID-19. Isso se faz necessário porque, em um primeiro momento, apenas parte da população será vacinada. Além disso, não se sabe se as vacinas vão conseguir impedir a transmissão e tirar o novo coronavírus de circulação ou se apenas impedirão que as pessoas vacinadas adoeçam com a COVID-19.

 

9. Quem tomar a vacina contra a COVID-19 também deve se vacinar contra a gripe em 2021?

Sim, a vacina da COVID-19 não protegerá contra a Influenza e, tampouco, a vacina da gripe protegerá contra a COVID-19, pois se tratam de vírus totalmente diferentes. A vacina da gripe, que já está prevista no calendário nacional de vacinação, protege contra os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B.