Faça sua busca aqui
Nossa Agenda
Canais de atendimento.
Unimeds MS
Acesse aqui
Federação MS
Institucional
Serviços
Voltar
Alimentar-se de forma equilibrada, incluindo todos os grupos de alimentos, é essencial para manter o bom funcionamento do nosso organismo e para garantir saúde e qualidade de vida em todas as fases da vida. Isso é indiscutível! Mas criar essa rotina com as crianças não é uma tarefa fácil, tanto que é bastante comum ouvir pais, avós e educadores se queixando da dificuldade em fazê-las comer bem.
O cuidado e a dedicação da família e de quem convive no dia a dia com os pequenos é fundamental para ajudá-los no processo de alimentar-se da forma correta e necessária para o seu desenvolvimento saudável.
Para falar sobre esse assunto que, com certeza, tira o sono de muita gente, conversamos com a nutricionista infantil Camila Garcia e a Natalia Claudino, enfermeira instrumentadora e mãe da Maria Clara, de 5 anos.
Rotina
Natalia Claudino – enfermeira instrumentadora e mãe da Maria Clara
É uma construção, de quebrar tabus pessoais e de ofertar para a criança alimentos que eu não ¿comia, mas que para ela é importante. Além disso, ter uma rotina alimentar é essencial para a saúde dela.
Carregar marmitinhas para onde for, com alimentos preparados para cada momento da refeição das crianças também ajuda a manter a rotina.
Recusa Alimentar
Camila Garcia – nutricionista infantil
A recusa alimentar acontece em várias fases da vida da criança e pode ser por mudança na rotina escolar, viagens, clima muito quente, entre outros fatores, mas é algo pontual ou momentâneo e é muito comum, mas é preciso saber lidar com isso, caso contrário, pode evoluir para uma seletividade alimentar.
Seletividade
Diferente da recusa, a seletividade alimentar é quando a criança realmente não come determinado alimento ou grupos alimentares, como frutas ou legumes, por exemplo. Neste caso é preciso tratar essa seletividade com a ajuda de um profissional.
Novas formas de preparo
Quando percebo que a Maria Clara se recusa a comer determinado alimento que antes ela comia, preparo de outras formas e texturas para não deixar de inserir nas refeições dela. Um exemplo disso é a carne. Faço desfiada, com um corte diferente e misturo com o feijão preto que ela ama, assim ela come aquilo que é importante para ela.
Lúdico x Alimentação
Associar alimentos a características de personagens de desenhos que a criança gosta, contar uma história enquanto ela come, por exemplo, faz toda a diferença na hora dos pequenos se alimentarem.
Quando nós conseguimos unir os alimentos que são essenciais para a criança com o lúdico, elas têm muito mais vontade de comer, porque a criança não come só por fome, mas come também por interesse. Então vale a criatividade nessa hora.
Preferências
Assim como os adultos, as crianças também têm suas preferências em relação aos alimentos, mas é papel do adulto ofertar, apresentar todos os alimentos para que ela os conheça e então forme suas preferências.
Empatia
Mesmo com todas as dificuldades nesse processo de fazer a criança se alimentar, mesmo no momento de birra, porque isso acontece, é preciso persistência, e o melhor caminho para educar é a empatia, o afeto e o carinho.
Os pais precisam se colocar no lugar da criança. Se naquele momento a criança não quer ou não consegue comer por alguma situação ou alguma dificuldade é preciso entender e respeitar esse momento, sem deixar de lado o seu papel de educador, porque ensinar nosso filho a comer também faz parte da educação e dá trabalho, como tudo na maternidade.
Para saber mais sobre o assunto acompanhe o episódio NUTRIÇÃO INFANTIL: COMER DE TUDO PODE SER SAUDÁVEL E DIVERTIDO do podcast Cuidar de Você. Basta acessar nosso Spotify (https://bit.ly/PodcastUnimedCG) e Youtube (https://bit.ly/PodcastUnimedCGYoutube).
Intranet