O ABC da educação financeira para os pequenos

O primeiro passo para poupar é entender quanto custam as coisas
Texto: Comunicação Unimed Campo Grande
Design: Comunicação Unimed Campo Grande
        28 de março, 2023
Quem nunca perdeu uma noite de sono pensando nas contas a pagar? Ou como fazer para comprar algo importante para sua casa? Ou ainda, o que fazer para adquirir aquele item que desperta tanto seu desejo? 

Falar sobre finanças é um desafio para muitas pessoas e isso se deve à falta de educação financeira na infância. Mas saiba que as crianças podem aprender desde pequenos a administrar suas finanças e isso, com certeza, refletirá em sua vida adulta. 

Para explicar melhor como fazer isso, a educadora financeira, Sabrina Mestieri Nakao.  
 
Como poupar dinheiro  
O primeiro passo é entender quanto custam as coisas, porque a partir disso, criamos uma autonomia de querer poupar nosso dinheiro. É preciso querer poupar, assim como acontece com as outras coisas na vida.  
Isso nós também ensinamos às crianças, que é preciso poupar para adquirir algo que ela deseja, ou que a quantia em dinheiro que ela tem naquele momento não é suficiente para comprar algo, e que há duas escolhas: comprar algo inferior ou menor, como um sorvete pequeno, por exemplo, ou poupar até que ela tenha a quantia necessária para comprar o sorvetão que ela tanto deseja.  
 
Crenças limitantes  
Nossa infância traz muitas crenças limitantes e sobre a educação financeira não é diferente. Por isso, a educação sobre finanças precisa começar desde pequeno, e a maior crença limitante financeira dos brasileiros é “tudo dá um jeito”, então para que eu vou planejar? 
Tudo o que ouvimos na infância vai para o nosso inconsciente e isso vamos levando para a nossa vida adulta.  
 
Em casa - quando começar a educação financeira  
Mais ou menos a partir dos três anos de idade a criança começa a querer consumir as coisas, a pedir para comprar algo que o amiguinho tem, ou algo que ela queira comer. Nessa hora, já é possível começar a falar sobre o valor das coisas, que nem tudo é possível comprar e ensinar sobre prioridades para essa criança: “você prefere comprar determinada coisa ou viajar mais?”, por exemplo.  
Com isso, ela também cria o senso de autonomia e de responsabilidade para fazer escolhas.  

E na escola  

É muito importante que as escolas ensinem sobre educação financeira, que esse assunto faça parte da grade escolar. Algumas escolas até dizem que tem essa matéria ou que abordam o assunto, mas é importante que o professor realmente seja capacitado para falar sobre finanças, bolsa de valores, parcelamento, renda fixa, investimentos, enfim, que tenha conhecimento suficiente para repassar aos alunos.  
 
Responsabilidade 
A criança quando aprende a poupar, ela se sente importante, porque ela tem autonomia para comprar algo que ela deseja com o seu próprio dinheiro e, ao mesmo tempo, cria-se uma responsabilidade porque ela é quem administra esse dinheiro, ainda que em menor quantia. 
 
Mesada 
Dependendo da idade, vale a pena. Com três anos de idade já dá para dar uma moeda de 1 real, e não adianta dar várias moedinhas, porque ela ainda não tem a noção de quanto valem essas moedas juntas.  
Nessa idade essa criança entende que uma moeda vale um picolé, por exemplo, e só. Não tem como dar duas moedas de cinquenta centavos e querer que ela faça a conta.  

Outro ponto importante é permitir que a criança pague a conta do seu picolé, que ela entregue essa moeda ao caixa. Mais uma vez, com isso, estamos dando a ela autonomia de administra o seu próprio dinheiro.  

Para saber mais sobre o assunto acompanhe O ABC DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA OS PEQUENOS no podcast Cuidar de Você, da Unimed Campo Grande. Basta acessar https://bit.ly/PodcastCuidardeVoce 
 
Meio século de história     

Já são cinco décadas de uma história escrita pelas mãos de médicos cooperados, colaboradores, clientes e pessoas que acreditam na Unimed Campo Grande. Esses 50 anos de existência, lutas e conquistas serão celebrados no dia 12 de maio, data em que é reforçada a trajetória do nascimento de um novo conceito em saúde para nosso estado.    

    
Inúmeros desafios foram enfrentados, mas diversas conquistas foram alcançadas para que hoje a cooperativa médica chegasse à posição de maior plano de saúde de Mato Grosso do Sul. Desde a sua criação, em 1973, os propósitos da Unimed CG continuam sendo a busca constante por cuidado, crescimento e inovação, a fim de proporcionar a melhor assistência à saúde aos seus beneficiários e ser um porto seguro aos médicos cooperados, para que exerçam sua profissão com autonomia e, assim, continuem dialogando de forma democrática os rumos da saúde. Isto é a base do nosso cooperativismo, focado fundamentalmente no ser humano.     
 
  


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