Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Fonte: Ministério da Saúde, Fio Cruz, Drauzio sobre hepatite C, Tudo sobre o fígado
Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil
A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ter diversas causas: doenças autoimunes, metabólicas, genéticas, abuso de álcool e drogas, ou por infecção provocada por alguns tipos de vírus. É sobre esse último grupo que vamos falar: as hepatites virais.
Em 2018, foram registrados 42.383 casos de hepatites virais no Brasil. Vai uma boa parte do alfabeto para classificar os vírus ligados à hepatite: A, B, C, D e E, mas as mais comuns e letais são as três primeiras. Entenda como prevenir:
A maior glândula do corpo humano pesa mais de 1 quilo em adultos e acumula cerca de 500 funções vitais. Entre essas funções, está o processamento e armazenamento de nutrientes obtidos da digestão dos alimentos e a produção de proteínas essenciais à vida, como a albumina e as globulinas e os fatores de coagulação sanguínea.
Entre as características do fígado, estão o seu poder de regeneração e o fato de não ter nervos e, portanto, não doer. Isso não significa que não adoeça. Pelo contrário: muitas vezes adoece silenciosamente, sem sintomas.
Existe cura para a maior parte das hepatites virais. O problema é que muitas vezes a doença não é diagnosticada. Hepatites virais não tratadas podem evoluir para cirrose, câncer e até levar à morte.
No Brasil, a hepatite viral mais comum e mais letal é a do tipo C, responsável por mais de 70% das mortes por hepatites virais, conforme se vê no gráfico.
Hepatite A – virus HAV
O vírus da hepatite A é mais comum em áreas com condições precárias de saneamento e higiene. Está presente nas fezes dos doentes e pode contaminar a água e os alimentos que a população consume. Também pode ser transmitido por relações sexuais sem proteção, especialmente oral e anal. Normalmente se curam sozinhas, sem necessidade de tratamento. A vacina contra a hepatite A é disponibilizada em postos de saúde do SUS.
Hepatite B – vírus HBV
A transmissão acontece principalmente pelo contato com sangue ou fluidos corporais de pessoas infectadas. Pode ser transmitido no parto e também no ato sexual sem proteção. Na forma crônica, pode evoluir para insuficiência hepática, cirrose ou câncer de fígado. A vacina contra a hepatite B é obrigatória para profissionais de saúde e também é disponibilizada para a população em postos de saúde do SUS.
Hepatite C – vírus HCV
Estima-se que mais de 500 mil pessoas tenham o vírus HCV e não saibam. Os sintomas da hepatite C podem demorar de 20 a 30 anos para se manifestar e, normalmente, aparecem quando o fígado já está muito comprometido. Ainda não existe vacina, mas há tratamento. Por isso, é fundamental a testagem para o diagnóstico precoce e tratamento.
A principal forma de transmissão do vírus da hepatite C é pelo uso compartilhado de instrumentos cortantes ou perfurantes não esterilizados, como alicate de unha, lâmina de barbear, instrumentos cirúrgicos utilizados em procedimentos de tatuagem, piercing ou em tratamentos odontológicos.
Hepatite D (Delta)
A hepatite D ocorre apenas entre pessoas infectadas pelo vírus da hepatite B, agudizando os sintomas, e facilitando a evolução da hepatite para cirrose. As formas de contaminação e de tratamento são as mesmas da hepatite B.
Hepatite E
Assim como a hepatite A, é transmitida principalmente pela ingestão de água contaminada e provoca infecção benigna. Os casos mais graves ocorrem entre as gestantes. Não existe vacina
Em grande parte das vezes, as hepatites não apresentam sintomas, mas alguns dos mais frequentes são:
Sintomas das principais hepatites virais
Só existem vacinas contra as hepatites do tipo A e B. Porém, quem se protege contra a B, já se previne contra a D. Para os demais tipos, o importante é se prevenir das seguintes formas:
A hepatite tem cura. Existem testes rápidos e exames laboratoriais para detectar a presença dos vírus. O tratamento medicamentoso só pode ser prescrito pelo médico.
Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Fonte: Ministério da Saúde, Fio Cruz, Drauzio sobre hepatite C, Tudo sobre o fígado
Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil