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É uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal em quantidade que determine prejuízos à saúde e que tende a piorar com o passar dos anos, caso a criança não seja submetida a um tratamento adequado e contínuo.
O Ministério da Saúde e a Organização Panamericana da Saúde apontam que 12,9% das crianças brasileiras entre 5-9 anos de idade têm obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12-17 anos. Para diagnosticar a obesidade infantil, o médico pediatra faz uma avaliação da quantidade de gordura corporal do indivíduo. Em bebês e crianças, a avaliação da massa corporal é feita por tabelas e curvas que relacionam gênero, idade, peso e altura.
Na infância, algumas causas são determinantes para a obesidade infantil, tais como:
DESMAME PRECOCE: O Ministério da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e a manutenção da amamentação até os dois anos de idade ou mais. No entanto, no Brasil, sua duração ainda é menor do que a recomendada.
INTRODUÇÃO ALIMENTAR INAPROPRIADA: Aos seis meses de idade, a criança passa a comer alimentos sólidos, além do aleitamento materno. Geralmente as crianças estão consumindo pouca variedade de alimentos saudáveis e estão sendo expostas muito cedo a alimentos ultraprocessados que podem prejudicar a saúde das crianças. Na atual Pandemia já temos dados do aumento no consumo de alimentos ultraprocessados que possuem uma combinação extremamente atraente de açúcar, sal e gordura em proporções “mágicas” fazendo com que as pessoas comam mais. Além disso são alimentos geralmente baratos, palatáveis, de fácil acesso e que fazem sucesso na casa inteira.
SEDENTARISMO: A criança de hoje passa muito tempo na frente da televisão passando menos tempo brincando, o que é fundamental para prevenir o excesso de peso. A OMS recomenda que crianças e adolescentes devem fazer pelo menos uma média de 60 minutos por dia de atividade física de moderada a vigorosa intensidade, ao longo da semana, a maior parte dessa atividade deve ser aeróbica.
A obesidade infantil está relacionada ao desenvolvimento de diversas doenças como pressão alta, diabetes, dislipidemias, doenças cardiovasculares precoces, entre outros. Segundo as diretrizes brasileiras de obesidade, o tratamento convencional fundamenta-se na redução da ingestão calórica, aumento do gasto energético, modificação comportamental e envolvimento familiar no processo de mudança.
O Ministério da Saúde disponibiliza o Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos e o Guia Alimentar para a população brasileira que prioriza 10 passos para uma alimentação adequada e saudável, dos quais podemos destacar: fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação; limitar o consumo de alimentos processados como conservas de legumes, compota de frutas, pães e queijos e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados como biscoitos recheados, “salgadinhos de pacote”, refrigerantes e “macarrão instantâneo”.
É importante ressaltar que o nutricionista é o profissional que exerce papel fundamental no combate à obesidade infantil e pode contribuir no processo de adoção de práticas alimentares saudáveis, acompanhar o tratamento e apresentar alternativas acessíveis para que os responsáveis consigam guiar as crianças.
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