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Perda olfativa

A olfação é o primeiro órgão dos sentidos a se desenvolver embriologicamente, possui importante relação com o meio ambiente e com a nossa proteção (alerta sobre incêndios, vazamento de gás) e com a memória (quando sentimos aquele cheirinho de bolo que a avó fazia). Sua ausência ou alteração dependem do estado anatômico do epitélio nasal e do sistema nervoso central e periférico e afetam significativamente a qualidade de vida. Neste episódio do Momento Saúde da Unimed Paranaguá, a Dra. Andreza de Carvalho Formiga, Otorrinolaringologista da Unimed Paranaguá fala sobre as principais causas da perda olfativa, seus cuidados e prevenção.
Texto: Comunicação e Marketing - Unimed Paranaguá
        21 de junho, 2021

O que leva a perda de olfato?

Os distúrbios da olfação são classificados de acordo com a região da via olfatória que esta acometida:

- Tipo condutiva: quando ocorre um bloqueio, impedimento da chegada das moléculas de odor(cheiro) ao epitélio olfatório (Ex: rinite; tumor intranasal; alteração anatômica)

- Tipo neurossensorial: quando ocorre uma lesão no epitélio olfatório e nos nervos olfatórios (Ex: infecção viral; trauma crânio encefálico -TCE...)

- Tipo central: lesão em uma das estruturas da via olfatória central (bulbo olfatório/ trato/ estrias/centro cortical da olfação (Ex: tumor intracraniano; TCE; doenças degenerativas.

Porém uma doença pode causar mais de um tipo de perda ao mesmo tempo

Quais as principais causas?

As 3 principais causas são: infecções virais (Ex Covid-19), rinossinusite e TCE (50%) , sendo 20% idiopáticas (causa não descoberta).

Porém temos outras causas, como: Alterações Anatômicas e Tumores Intranasais; Doenças neurológicas como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla; Doenças Metabólicas como Diabetes Mellitus e Hipotireoidismo; Uso de drogas/medicamentos como cocaína, álcool, alucinógenos, enalapril, betabloqueadores; Drogas tópicas nasais como mentol, sulfato de zinco e vasoconstrictores; Radioterapia de cabeça e pescoço

Perdi meu olfato, o que devo fazer?

Primeiramente procurar um otorrinolaringologista, quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento, melhor será a resposta e recuperação da alteração do olfato

O(a) Otorrinolaringologista irá realizar a anamnese (perguntas) e avaliação específica para investigação e confirmação do diagnóstico.

Após a confirmação da alteração do olfato, que pode ser mais comumente: hiposmia (redução do olfato), parosmia (distorção do olfato, tem cheiro diferente do habitual), anosmia (ausência de olfato), o tratamento mais indicado e efetivo será orientado pelo médico otorrinolaringologista.

Quais dicas para manter olfato saudável?

Essa é uma ótima pergunta! Lavagem nasal, pois ela mantém a mucosa mais limpa, hidratada, reduz quadros de rinite, rinussinusite e sangramentos

Evitar o uso continuo de vasoconstrictores nasais e produtos com mental/eucalipto nasal.

Qualquer dúvida ou alteração do olfato, procure um(a) otorrinolaringologista. E mantenhamos os cuidados! A pandemia ainda não acabou.


Dra. Andreza de Carvalho Formiga, médica formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Otorrinolaringologista pelo Hospital Cruz Vermelha Curitiba com título de especialista em Otorrinolaringologia pela ABORL-CCF, também é médica cooperada da Unimed Paranaguá.