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Voltar Telemedicina pode trazer grande crescimento para o setor de Saúde e ao Brasil

Telemedicina pode trazer grande crescimento para o setor de Saúde e ao Brasil

Confira o editorial de Adelson Chagas, presidente da Unimed Participações
        12 de maio, 2022

A telemedicina deixou de ser um tabu, devido à catástrofe sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus. Não foi o único prefixo tele, a propósito, a se destacar neste período na saúde: teletriagem, teleorientação e telemonitoramento têm sido serviços fundamentais para cumprimento dos protocolos de saúde, sem abdicar do atendimento médico de qualidade.

Agora, além de aceita, a telessaúde foi regulamentada e aprovada na Câmara dos Deputados, e seguiu para apreciação do Senado. O mais importante desta primeira etapa legislativa foi a consagração do direito de escolha pessoal do paciente, ou seja, a teleconsulta será opcional.

Segundo pesquisa da Conexa Saúde e do Datafolha, realizada no final de 2020, 73% dos pacientes que já fizeram uma consulta online voltariam a utilizar este tratamento remoto. E 68% dos médicos afirmaram que a telemedicina proporciona um melhor acesso à saúde.

Entre 2020 e 2021, foram realizados mais de 7,5 milhões de atendimentos à distância no país, prestados por 52,2 mil médicos, segundo o Saúde Digital Brasil, que representa os operadores de telemedicina.

No Sistema Unimed, com 118 mil médicos cooperados, há inúmeros avanços em telemedicina. A Central Nacional Unimed, por exemplo, anunciou em fevereiro último reforço de 140% no efetivo de médicos em consultas online ou por teleatendimento.

Na Unimed-Rio, a teleconsulta se tornou uma ferramenta para aumentar o acesso dos homens à medicina. No final do ano passado, 68% dos clientes deste atendimento remoto eram do sexo masculino. E é notório que este público, historicamente, resiste ao cuidado com a saúde.

O Brasil é um país-continente, com 8,5 milhões de km² e mais de 5,5 mil municípios. Devido à desigualdade social e à concentração de renda, os recursos de saúde não são bem distribuídos. Então, a telemedicina é, sim, um magnífico recurso, desde que se continue valorizando o médico, para que atenda presencial ou virtualmente seus pacientes.

Holding e hub de inovação de nosso cooperativismo médico, a Unimed Participações acompanha a evolução tecnológica na medicina para apoiar as singulares em suas relações com seus públicos. 

Um forte abraço,

Adelson Severino Chagas

Presidente da Unimed Participações