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Outubro Rosa: Unimed Sul Capixaba realiza busca ativa para pacientes colocarem mamografia em dia

Maioria dos atendimentos na Unimed Oncologia, em Cachoeiro de Itapemirim, são de mulheres com câncer de mama
        08 de outubro, 2021

O câncer de mama é o tipo de tumor que mais acomete a população feminina brasileira e é também o que mais mata. Em 2020, mais de 2,3 milhões de mulheres no mundo descobriram que estavam com a doença, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Na Unimed Oncologia, em Cachoeiro de Itapemirim, a situação é semelhante: de uma média de 470 atendimentos por mês, 55% são de mulheres, sendo a maioria dos casos referente ao câncer de mama. 

Para estimular que as mulheres realizem o exame de rastreio a esse tipo de câncer, a mamografia, a Unimed Sul está fazendo a busca ativa das clientes de 50 a 69 anos sem registro de exames de mamografia nos últimos dois anos. A ação integra a campanha “Saúde em Dia”, que estimula hábitos saudáveis e alerta sobre a necessidade de estar com os exames preventivos e as consultas médicas em dia. 

O contato é realizado por meio da assistente virtual ISA, por mensagem de WhatsApp, ou por ligações telefônicas de atendentes do setor de Promoção de Saúde. Além do exame de mamografia, também é oferecido a marcação do exame de sangue oculto com isenção de coparticipação, além de orientações sobre a campanha e sobre os locais onde os exames são feitos. 

Além do câncer de mama, o câncer de cólon e reto (intestino) é o segundo que mais atinge as mulheres. Em terceiro, aparece o câncer de colo de útero. A detecção precoce desses dois últimos é realizada, respectivamente, pelo exame de colonoscopia ou pesquisa de sangue oculto nas fezes, e pelo exame preventivo, também conhecido como Papanicolau. 


De acordo com a médica oncologista da Unimed Sul Capixaba, Mariana Novaes, os exames preventivos são fundamentais pois ajudam a detectar lesões que ainda não são palpáveis. “São exames que vão rastrear sinais antes que a doença se revele na forma de um nódulo ou caroço, quando a lesão ainda for impalpável. Por essa questão, conseguimos diagnosticar a doença numa fase muito precoce, elevando em até 95% a chance de cura e resultando em menos implicações para a paciente”, explica a médica.
 

Na Unimed Oncologia, as clientes têm a opção de recorrerem à mamografia 3D, única no Sul do Estado, que, além de minimizar o desconforto do exame, é mais eficaz do que a convencional (2D) para detectar lesões cancerosas, alcançando aproximadamente uma taxa de eficácia 30% maior na detecção do câncer, segundo Mariana Novaes. O espaço da Unimed Oncologia, no Hospital Unimed, também conta com estrutura e equipe qualificada para o tratamento completo de câncer, onde são realizados procedimentos de alta complexidade e minimamente invasivos. 

No escopo de especialidades disponíveis, estão: Oncologia, Hematologia, Mastologia, Cirurgia Oncológica, Radiologia Intervencionista e Genética Médica, sendo que, no sul do Estado, a Unimed Oncologia é a única com atendimentos de Radiologia Intervencionista e Genética Médica.

“Temos hoje no Hospital Unimed uma estrutura diferenciada e exclusiva para o atendimento de pacientes oncológicos, com laboratório próprio e exames de imagem no mesmo local, o que agiliza o diagnóstico e também o tratamento do câncer. O consultório ao lado da sala de quimioterapia nos permite ficar mais próximos aos pacientes. Mesmo que a pessoa não tenha consulta no dia, conseguimos ir até ela, ver se está tudo bem e passar alguma mensagem de conforto”, destaca a médica.

Superação: esporte e alimentação saudável foram aliados


Acometida com o câncer de mama, a autônoma Luciana Zanette Perim, de 48 anos, lutou contra a doença durante um ano. Ela descobriu o tumor em abril de 2017 e finalizou o tratamento, na Unimed Oncologia, no mesmo mês do ano seguinte. Luciana tinha um tipo de câncer de mama raro, chamado de carcinoma lobular invasivo infiltrante bilateral, e quando o descobriu ele já estava em estágio avançado em uma das mamas. Durante o tratamento, ela precisou retirar as duas mamas e passar por 17 cirurgias.
 

“Acho que o câncer foi mais fácil de vencer do que o processo de reconstrução, a parte estética, que para mulher é muito difícil. Perder o cabelo e perder as duas mamas tem um peso muito grande. O câncer de mama para a mulher tem um peso estético a mais, mexe com a autoestima, com a feminilidade, isso é muito cobrado da gente”, afirmou a autônoma. 

Apesar de todas as dificuldades, Luciana utilizou o esporte e a alimentação saudável para lidar com a situação, mantendo práticas de corrida e passeios de bicicleta.  “A atividade física e os grupos de amigos foram fundamentais para a minha cura. Fui muito bem apoiada, foi uma superação na minha vida. A gente acaba mudando muito e as pessoas ao nosso redor também”, disse.