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Diagnóstico precoce evita transmissão e sequelas da Hanseníase

Doença pode deixar sequelas. Caroços múltiplos, vermelhos e dolorosos na pele são sinais que merecem atenção
Texto: Unimed Vitória
        26 de janeiro, 2023
O último domingo do mês de janeiro é lembrado como o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. Instituída em 2009 pela lei nº 12.135, o objetivo da data é chamar a atenção da sociedade sobre a importância de prevenir, diagnosticar e tratar a doença corretamente.  

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil diagnosticou 15.155 novos casos de hanseníase em 2021. Desse total, 625 (4,1%) foram registrados em menores de 15 anos, 12.546 casos (82,8%) foram avaliados sobre o grau de incapacidade física e, destes, 1.412 (11,3%) foram descobertos diretamente no diagnóstico.   

A dermatologista da Unimed Vitória Marisa Simon afirma que a hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada por uma micobactéria que afeta, principalmente, a pele e os nervos. A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias que contém a micobactéria, mas a contaminação acontece lentamente.  

“É comum afetar pessoas que têm um contato prolongado com o doente infectado pela hanseníase porque eles podem ser multibacilares, ou seja, ter uma quantidade maior de bactéria na pele e nervos, com uma grande capacidade de transmissão para outras pessoas. Há também, os paucibacilares, que são pacientes com uma quantidade pequena de micobactérias no organismo e que não conseguem transmitir para terceiros. Dessa forma, é comum que a transmissão ocorra em pessoas que têm um contato diário e mais próximo”.  
 
A médica também ressalta: “um contato rápido com alguém na rua ou utilizar o ônibus com alguém que tenha hanseníase não fará com que essa pessoa contraia a doença, somente um contato realmente prologado”.  

A partir do momento que o tratamento de hanseniase é iniciado, mesmo que a pessoa seja multibacilar e tenha uma grande quantidade de micobacteria no organismo, ela interrompe essa transmissão, porque a maioria dos bacilos já se tornaram incapazes de contaminar uma nova pessoa.

Sintomas e sequelas 

Existem várias formas de manifestação da hanseníase, desde manchas, que podem ser mais claras do que o tom da pele ou avermelhadas, até a perda da sensibilidade. Além disso, a hanseníase pode causar caroços na pele, áreas com perda de pelo e dormência.  
 
Em formas mais avançadas, a doença provoca a perda de sensibilidade de mãos e pés, facilitando o surgimento de feridas que aparecem sem a pessoa perceber e queimaduras indolor. Os caroços na pele (múltiplos, vermelhos e dolorosos), geralmente, são um sinal da primeira manifestação da doença.  
 
Se não tratada, a doença pode deixar sequelas graves, principalmente do ponto de vista neurológico, afetando nervos - em especial das mãos e dos pés. Além disso, ferimentos causados pela perda da sensibilidade protetora nas mãos e nos pés podem levar à amputação desses membros e até uma dor crônica incapacitante, com choque e dores que limitam consideravelmente a vida do paciente.  

"São sequelas que podem deixar as pessoas incapacitadas para trabalharem, ainda jovens, além de outras situações, como alterações na córnea, dificuldade para enxergar, perda da sensibilidade protetora do olho e dificuldade de ereção. Todos esses sintomas são mais raros, mas podem acontecer”, conclui Marisa Simon.  
 
 Tratamento e prevenção 

A melhor forma de prevenção contra a hanseníase é o diagnóstico precoce. Marisa conta que ainda acontecem casos muito avançados, com sequelas gravíssimas, incluindo úlceras e amputação de dedos, em pessoas que têm a doença há muitos anos e são diagnosticadas tardiamente.  

“Sempre que houver alguma mancha no corpo e alteração de sensibilidade na pele, é necessário procurar atendimento médico. Se tem alguém na família que já teve hanseníase, todos os outros parentes devem ser analisados, indo ao serviço de saúde, para avaliar se não há alguma lesão suspeita e fazer a prevenção adequada. O tratamento é feito com uma cartela padronizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que inclui três medicamentos. Um paciente multibacilar faz o tratamento por doze meses. Quando são quadros em formas mais iniciais, o tratamento é feito por seis meses, mas as medicações são as mesmas, com três antibióticos tomados juntos uma vez ao dia”.  

Durante o quadro de hanseníase, existem alguns casos acompanhados de reações inflamatórias causadas pelo organismo na presença da bactéria, como por exemplo: inflamação aguda do nervo (com uma dor muito intensa), perda da força e funções daquele nervo e novas placas vermelhas e inchadas pelo corpo. Nesses casos, outras medicações são usadas, incluindo corticoides e remédios para controlar a dor do nervo, que é intensa e incapacitante para o paciente.   

Não existe uma forma exata de prevenir o contágio. Por isso, é necessário que as pessoas conheçam os sintomas. Quanto mais amplo for o tratamento, menor será a transmissão.   
 

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