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Papel do pai na vida do bebê

Papel do pai na vida do bebê

Dicas para dividir as responsabilidades com a mãe e se conectar com o pequeno desde a gravidez

Papel do pai na vida do bebê

16 Julho 2013
Houve um tempo em que o trabalho do pai na gestação se resumia a levar a mãe ao hospital na hora da chegada do bebê. Essa ideia de que o homem tem poucas preocupações, anseios e responsabilidades durante a gravidez, porém, está ficando no passado. O termo "grávidos", hoje corriqueiro na boca dos casais que anunciam a notícia, traduz muito bem o que sentem pai e mãe em relação à gestação. É fato que o homem não irá sofrer com contrações, não sentirá chutinhos no ventre, enjoos matinais ou inchaço no corpo, mas nem por isso o papel do pai é menos importante para que a gestação se desenvolva de maneira saudável.

Normalmente, quando se fala sobre as transformações vindas de uma gravidez, muito se discute sobre as alterações no corpo e no humor da mulher, mas pouco é dito sobre as mudanças significativas na rotina da casa, na vida em casal e como lidar com todas elas. A verdade é que, fora carregar e dar a luz ao bebê, o pai pode participar de todas as etapas e pode sentir todos os anseios de ter um filho.



Se você é pai há pouco tempo ou está no caminho, confira algumas dicas de como desempenhar com maestria esse papel:

Muita compreensão

É fato que a mulher merece cuidados especiais durante a gravidez. As alterações de humor, por exemplo, atingem diretamente a relação do casal e cabe ao companheiro o apoio para que a mãe se sinta mais segura durante essa etapa de fragilidade. O pai pode ajudar a mãe, sobretudo, criando um ambiente calmo, receptivo e amoroso, que ofereça apoio e segurança à gestante. Desse modo, ela poderá se sentir fisicamente e emocionalmente amparada e acolhida, reduzindo inclusive a possibilidade de depressão no pós-parto.

Preparativos
Preparar o enxoval, providenciar as mudanças na casa, agendar consultas, apoiar e participar da alimentação saudável, agendar e estar presente nas consultas médicas e nos exames e por aí vai. É papel do pai se incluir nos preparativos, tanto para se sentir parte desse momento como para dividir o peso das responsabilidades com a mãe. Uma boa dica é baixar um dos vários aplicativos para smartphone que ajudam na organização e na compreensão do que acontece mês a mês durante a gravidez.

Misto de emoções
Espere por emoções confusas, tanto suas como da parceira. Se você é pai de primeira viagem, haverá dias que ter um bebê parecerá a melhor decisão da sua vida, e outros em que se perguntará por que vocês optaram por essa mudança radical. Sentir essas alterações de emoções é natural e levará um tempo para que vocês se ajustem à nova vida.

Parceria
Se a mãe está perto de ganhar ou acabou de passar pelo parto, ela deve estar fisicamente e psicologicamente exausta, possivelmente sentindo dores, desconforto e lidando com novas responsabilidades, como a amamentação. Mesmo que você não tenha a energia para atender ao pedido, pergunte o que ela precisa para se sentir melhor. Uma tarde assistindo filme com as amigas pode ser tudo que ela precisa.

Saúde do casal
Não deixe que a maternidade faça a mulher esquecer-se da vida a dois. Aproveite todos os momentos oportunos para se aproximarem. Mesmo um simples café da manhã a dois pode ajudar a fortalecer o relacionamento amoroso. Ter relações sexuais é saudável e permitido durante a gravidez, a não ser que o médico recomende o contrário.

Pai para toda hora
Recém-nascidos podem parecer tão frágeis que você se sinta inclinado a deixar o pequeno aos cuidados da mãe. Pois saiba que a única forma de se sentir mais confiante ao dar banhos, trocar fraldas ou colocar o bebê para dormir é simplesmente fazendo essas coisas. Não perca a oportunidade de se conectar de verdade com o bebê desde os seus primeiros dias de vida.

Tempo para si mesmo
A mãe não é a única que precisa de uma folguinha de tempos em tempos. Não deixe de ver os amigos e realizar as atividades de que gosta. Algumas horas podem recarregar as baterias e diminuir o stress, o que é bom não só para você, mas para toda a família.

Partilhar responsabilidades durante esse momento faz com que nem a mãe, nem o pai se sobrecarreguem e, dessa forma, apresentem maior disposição e disponibilidade emocional para receber o bebê que está a caminho.

Nathale Ethel Fragnani e Designer: Pabla Vieira

Fonte: MDConsul, WebMD, Mayo Clinic, Revista Pais e Filhos

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


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