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As diretorias executivas das Unimeds Nacionais estão agindo junto à ANS para diminuir os impactos do reajuste negativo dos planos de saúde familiares. O índice de -8,19% estabelecido pela ANS já deve ser aplicado às mensalidades a partir de agosto. A preocupação é que tal medida traga graves riscos, como perdas financeiras e insolvência. 

Junto aos presidentes das Unimeds Nacionais e Unimed Fesp, participei de um encontro nesta segunda (26), com Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho e Rogério Scarabel Barbosa, respectivamente novo presidente e diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, em que falamos sobre as demandas do Sistema Unimed.

Entendemos a situação da pandemia de coronavírus e vamos cumprir com a legislação, conforme determinado. Mas estamos preparando um pedido administrativo para a ANS, com base em parecer atuarial, utilizando a mesma metodologia da Agência, onde mostramos que o reajuste para carteira PF da CNU deveria ser 10,92% positivo. Em caso de retorno negativo, buscaremos outras formas de recorrer à decisão.

Temos plena consciência de que as operadoras de planos de saúde – principalmente as cooperativas Unimed – têm feito entregas relevantes para atender seus clientes e ajudar os que mais precisam neste momento. Estar em contato com as Intrafederativas e Federações é muito importante para que todos participem juntos desta mobilização!

Também levei esse assunto ao nosso Conselho de Administração, que se reuniu nesta quarta-feira (28). Junto aos diretores da CNU, temos nos dedicado em manter todas as sócias próximas e atualizadas sobre cada uma de nossas decisões e estratégias.

Estamos confiantes de que as Unimeds terão cada vez mais voz e representatividade na busca pela sustentabilidade do setor de saúde suplementar.

Luiz Paulo Tostes Coimbra
Presidente da Central Nacional Unimed