Publicações

O diabetes é uma doença metabólica crônica que atinge mais de 16 milhões de brasileiros. Para conscientizar sobre a doença, em 14 de novembro foi instituído o “Dia Mundial do Diabetes”. E, para marcar a data, a Central Nacional Unimed realizou uma semana inteira de atividades online — podcasts, lives e compartilhamento de conteúdo. A programação encerrou no último sábado (28), com a cobertura do “Mutirão do Diabetes de Itabuna” (BA).

Na véspera, foi promovida uma live com Glaucia Ruggeri, médica especialista em Atenção Primária à Saúde da Clínica Personal; Rafael Andrade, oftalmologista no Hospital de Olhos de Itabuna e presidente da ONG Unidos pelo Diabetes; Levimar Araújo, endocrinologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e Alexandre Ruschi Neto, oftalmologista especialista em retina e vítreo. O jornalista Fernando Rocha mediou.

Glaucia iniciou o encontro explicando que a diabetes aparece do aumento da glicose no sangue, decorrente da produção inadequada de insulina. Também pontuou os tipos de diabetes e suas diferenças, além dos fatores de risco para desenvolvimento, como excesso de peso, chamando a atenção para o número de pessoas que muitas vezes têm diabetes e não sabem.

Prevenção

Hoje, cerca de 460 milhões de adultos, entre 20 e 80 anos, em todo o mundo são portadores da doença crônica — muitas vezes, silenciosa, mas sempre perigosa. Araújo comentou sobre a possibilidade de controlar o diabetes. Segundo ele, por meio de alimentação saudável, controle de glicose e contato constante com os médicos, dá para prevenir agravamentos, além de viver tranquilamente.

Ao chamar Ruschi Neto, Fernando questionou se o diagnóstico dessa doença pode acontecer devido às alterações na visão. O oftalmologista destacou que o aumento da glicemia pode alterar a visão e sobre a importância de estar atento para identificar, com maior exatidão, a necessidade de cada paciente.

Cuidados diários

Já Andrade comentou sobre as complicações que o diabetes pode trazer, como hemodiálise, enfarto ou amputação. O exame de fundo de olho é um marcador biológico de gravidade, trazendo possibilidades de prevenção e melhoria da doença. Também falou sobre o “Mutirão do Diabetes de Itabuna” (BA), famoso evento com notoriedade nacional para prevenção e melhoria da saúde da população local.

Diferentes formas de medir a diabetes, como é a produção da insulina no organismo, e como incorporar minutos de atividades físicas no nosso dia a dia também foram discutidos entre os convidados.

Não conseguiu acompanhar a programação? Acesse aqui e confira tudo o que rolou na “Semana do Diabetes” da Central Nacional Unimed.