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Com a presença de 153 associadas, a Central Nacional Unimed realizou, nesta terça-feira (30), mais uma Assembleia Geral Extraordinária. De forma híbrida, os dirigentes acompanharam a deliberação dos assuntos presencialmente no Teatro Unimed, em São Paulo, e também de forma virtual, via plataforma Zoom. 

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INTEGRAÇÃO DAS UNIMEDS NACIONAIS

Fernando José Pinto de Paiva, presidente da Unimed Natal, da Unimed Federação Equatorial e do Conselho de Administração da CNU, foi o presidente da mesa e  iniciou a AGE convidando os presidentes das Unimeds nacionais,  Luiz Paulo Tostes Coimbra (Central Nacional Unimed); Omar Abujamra (Unimed do Brasil); Helton Freitas (Seguros Unimed) e Adelson Chagas, (Unimed Participações), para uma mensagem inicial.

Abujamra falou sobre a importância desse reencontro com as sócias da CNU, para conhecer e deliberar sobre a reanálise dos números da cooperativa. “Essa é uma chamada ao compromisso que nos une, a transparência. A CNU é nossa maior operadora, atua pautada na intercooperação e intercâmbio. Os desafios são imensos para todos nós, o momento é de estarmos juntos e alinhados para o melhor da CNU e da marca”, disse ele.

Freitas falou sobre o quanto o alinhamento das Unimeds nacionais conduz para um mesmo propósito. “São as decisões conjuntas que irão nos levar mais adiante. Hoje é um trabalho em prol de todo o Sistema Unimed. O mercado está em ebulição e nós, enquanto sistema, precisamos ter clareza e visão de futuro. E as entidades nacionais têm importante papel para a sustentabilidade de nossas cooperativas e para os resultados que entregaremos aos médicos cooperados”, afirmou.

Chagas também pontuou o momento de integração e colaboração. “Temos construído um projeto firme que somente se viabiliza se atuarmos em conjunto. Promover a mudança e preservar a liderança da Unimed está em nossas mãos. O momento é de inclusão, de valorizar a diversidade. Nada melhor do que isso ser praticado no âmbito de uma assembleia. O nosso sucesso está na intercooperação”, reiterou ele.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

Após os ritos iniciais, conduzidos pelo presidente da mesa e pelo secretário da AGE, Claudino Guerra, presidente da  Federação Intrafederativa Sudeste Paulista e da Unimed Santos, foi iniciada a ordem do dia, com a apresentação do presidente da CNU sobre as ações realizadas pela Diretoria Estatutária nos oito primeiros meses de gestão. Coimbra recapitulou os ajustes necessários apresentados na última AGE, realizada em setembro, respaldados pelas análises da Auditoria PP&C, pela Result Consultoria e pelo escritório Demarest Advogados.

Também pautou as principais providências tomadas desde a chegada da diretoria, até os números alcançados neste ano. "Temos feito um trabalho árduo, sempre no caminho da intercooperação, mas focados no melhor resultado para a CNU”, destacou o presidente.

O presidente frisou os números conquistados pelo Programa CNU Melhor Amanhã, criado para recuperar a sustentabilidade da cooperativa, além de apresentar ajustes tributários da gestão atual com impacto positivo nos resultados dos anos de 2020 e 2021. Mostrou, ainda, a evolução de beneficiários, destacando todo o trabalho para a oxigenação das carteiras, prezando pela gestão da sinistralidade. 

Projetos como o Integra Unimed, o alinhamento junto à Unio e o Planejamento Estratégico do Sistema Unimed junto à Thymus também ganharam destaque. Na sequência toda a Diretoria apresentou as principais iniciativas e resultados de suas áreas. 

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APRESENTAÇÃO DAS AUDITORIAS E VOTAÇÃO

Os participantes acompanharam, ainda, o relatório da Auditoria Independente, referente aos ajustes necessários no  resultado encerrados em 31/12/2020, além dos aspectos jurídicos pelo escritório Demarest Advogados.

Na sequência, o presidente da CNU trouxe a proposta de ajustes nos resultados. Dos R$ 520 milhões apresentados como resultado de 2020, em março, R$ 242,5 milhões foram destinados para o reajuste do balanço, sendo então,  o resultado real de R$ 277,7 milhões. Com o esforço de recuperação tributária de R$ 125 milhões pela atual gestão da CNU, o resultado final ficou em R$ 402,8 milhões. Com as obrigações de destinação para Rates e Reservas Legais, as sobras à disposição da AGO ficaram em R$ 308 milhões. 

A proposta foi aprovada por unanimidade das sócias.

Portanto, a proposta de destinação das sobras, que já havia sido aprovada pelos Conselhos de Administração e Fiscal, é destinar 6% deste valor (12.251 milhões) para o pagamento de juros sobre o capital e o restante para o Fundo de Contingências Regulatórias Extraordinárias, mantendo assim, reservas que possam minimizar o impacto com custo covid.

A destinação das sobras teve a maioria de aprovação, com 81% de aprovação e apenas 4% de abstenção (14% não votaram e 1% rejeitou).

O presidente do Conselho de Administração, Paiva encerrou a AGE ressaltando a importância do apoio e da confiança, e confirmou total apoio do Conselho de Administração à gestão.