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CNU encerra programação online 2020 com duas lives especiais

CNU encerra programação online 2020 com duas lives especiais

Uma teve a participação de colaboradores, enquanto outra reuniu time de médicos para debater ‘segunda onda’ da Covid-19

CNU encerra programação online 2020 com duas lives especiais

Uma teve a participação de colaboradores, enquanto outra reuniu time de médicos para debater ‘segunda onda’ da Covid-19

18 Dezembro 2020

Em um ano marcado pela distância física, a Central Nacional Unimed utilizou recursos tecnológicos para ficar mais “pertinho” de todos os seus públicos. Esta semana, a cooperativa nacional fechou a programação de lives com a realização de mais dois eventos, totalizando 46 transmissões ao vivo em seu canal do YouTube: “Como ser Leve em um Mundo Pesado”, na última terça-feira (15); e “Segunda Onda e Fim de Ano”, ontem (17).

“Logo que foi decretada a pandemia no mundo, uma das maiores preocupações da maioria das pessoas era ter que ficar longe umas das outras. E nós, brasileiros, gostamos de estar juntos, é algo da nossa cultura. Mas graças à tecnologia e muito trabalho, nossa equipe de Eventos adaptou-se rapidamente ao novo cenário que estamos vivendo e promoveu transmissões com conteúdo e qualidade”, disse Alexandre Ruschi, presidente da CNU.

Compartilhando vivências

“Como ser leve em um mundo pesado”. O título do livro de Fernando Rocha, jornalista, apresentador e podcaster, foi o tema da live realizada na terça-feira (15). Com a mediação do próprio autor, o encontro reuniu colaboradores da Central Nacional Unimed que falaram como encontraram seus propósitos de vida.

Segundo o anfitrião, há cinco aprendizados que servem para qualquer pessoa, independentemente da área em que atua, para ter uma percepção de vida mais íntegra e honesta: perceber os sinais; ter iniciativa; rir de si mesmo; ser resiliente; e conhecer as próprias emoções.

“O ano de 2020 pode ser definido como um grande ‘tropeço’. Mas a gente entende quando cai. E, nesse processo de reconstrução, é que a gente vai entendendo como seguir em frente”, disse o anfitrião, ao explicar o tema e objetivo de sua obra, antes de convidar colaboradores a compartilhar depoimentos sobre sua percepção única da vivência no ano.

Jonas Martins, coordenador de Negociação da Rede Direta, contou que, diante dos desafios do isolamento, encontrou a oportunidade de realizar um desafio que postergou há oito anos: ir a pé para Aparecida do Norte. “Foi um momento que tirei para buscar o meu íntimo e entender algumas coisas comigo mesmo”, revelou.

Por meio de vídeos enviados à organização da live, Alessandra Aragaki, da equipe Gestão de Riscos e Controles Internos; Natalie Rodrigues, coordenadora Atuarial e Cotação; e Luciene Cavalcanti, da equipe de Suprimentos Hospitalares, também falaram sobre lições e aprendizados de 2020.

Resiliência foi o foco de Patrícia Rodrigues, analista de Operações de Rede Direta, que contou de forma divertida o quanto foi difícil ser professora dos filhos. Segundo ela, foram muitas madrugadas no YouTube para aprender e ensinar os filhos da melhor maneira. “De profissional da saúde eu passei a ser professora. Foi o meu maior desafio até hoje”, disse.

No final, Fernando Rocha sorteou 20 exemplares do livro entre os participantes e deixou uma mensagem valiosa para 2021: “Às vezes, a gente guarda uma roupa, um copo, talheres, para usarmos em uma situação tão importante que nunca chega, quando na verdade, o importante são todos os dias”, enfatizou.

Alerta de especialistas

O novo aumento de casos e óbitos, a falta de leitos nos hospitais e a flexibilização do comércio no Brasil, motivou a realização da live “Segunda Onda e Fim de Ano”. Entre os assuntos abordados estavam o contato com as pessoas nas festas de Natal e de Ano Novo e a possibilidade do número de infectados após estas festividades?

Para discutir este tema, a Central Nacional Unimed convidou os médicos Lauro Ferreira, infectologista, e Daniel Albuquerque, cardiologista e superintendente de Provimento à Saúde da cooperativa nacional. Ambos ressaltaram a necessidade dos hábitos de higiene e de proteção, como lavar as mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social.

“O mau uso das máscaras em locais públicos é um risco a todos. Muitas vezes, a contaminação acontece quando o infectado não sente os sintomas, por isso o uso das máscaras é o principal meio para evitar o contágio”, disse Lauro Ferreira, infectologista, reforçando que a transmissão do coronavírus se dá por meio das vias aéreas. 

Com mediação de Rosi Franco, superintendente de Gestão de Pessoas da CNU, os convidados sugeriram como agir e os cuidados necessários para o atual cenário da pandemia. Também responderam perguntas dos espectadores, como o risco de frequentar academias e de contaminação por meio de olhos e boca.

“Praticar exercício físico ao ar livre, respeitando o distanciamento indicado, não oferece riscos. Mas devemos tomar cuidado em ambientes fechados, como as academias, principalmente se não houver higienização dos equipamentos compartilhados. Assim como não devemos tocar olhos e boca sem higienizar as mãos antes”, salientou Ferreira. 

Para Albuquerque, as pessoas estão focando apenas na vacina, mas esquecem que determinados cuidados ainda devem ser levados a sério. “Podemos ter nos cansado do vírus, mas o vírus não se cansou de nós. Temos que continuar com o foco nos cuidados básicos”, afirmou, ao também dar preferência ao uso de automóvel particular para viagens.

Os médicos alertaram, ainda, para os casos de reinfecção, e a importância de quem já foi infectado cumprir o período de isolamento e manter os hábitos de segurança contra a Covid-19. Indicaram cautela com os resultados dos testes rápidos, com grande margem de erro — o recomendado é o teste do cotonete, feito pelas vias aéreas. 

Nas festividades de fim de ano, a confraternização deve ocorrer em ambientes externos. O uso de talheres, pratos e copos deve ser individualizado; e cumprimentos, como beijos e abraços, não devem ser demorados. “Muitas vezes, pequenos descuidos podem infectar quem amamos. Por isso, todos os cuidados devem ser adotados”, concluiu Ferreira.