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CNU no Conahp: ‘Nosso papel é transformar’, diz Rodrigo Guerra

CNU no Conahp: ‘Nosso papel é transformar’, diz Rodrigo Guerra

Superintendente Executivo participou do painel ‘Perspectiva assistencial – Modelos assistenciais com capacidade de adaptação em momentos de crise’

CNU no Conahp: ‘Nosso papel é transformar’, diz Rodrigo Guerra

Superintendente Executivo participou do painel ‘Perspectiva assistencial – Modelos assistenciais com capacidade de adaptação em momentos de crise’

27 Novembro 2020

A participação da Central Nacional Unimed no “Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp) 2020” não poderia ter sido encerrada de maneira mais positiva. No mesmo dia em que Rodrigo Guerra, superintendente Executivo da CNU, participou do painel “Perspectiva assistencial – Modelos assistenciais com capacidade de adaptação em momentos de crise”, na última quinta-feira (19), a cooperativa nacional comemorava uma conquista inédita.

“Vivemos um dia muito especial. A CNU foi ranqueada em primeiro lugar no setor de Saúde, na ‘Melhores & Maiores’ da Exame. É a primeira vez que uma cooperativa de trabalho médico ocupa esta posição. Conquistar esse prêmio neste ano, para nós, é emblemático. O modelo em que acreditamos foi testado. E seguimos acreditando neste caminho da transformação”, disse.

A programação teve apoio master da Central Nacional Unimed, em conjunto com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Também participaram do painel: Leandro Tavares, vice-presidente médico da Rede D’Or São Luiz; e Luiz Eduardo Bettarello, diretor-executivo Médico e de Desenvolvimento Técnico da Beneficência Portuguesa de São Paulo. O moderador foi Diogo Dias, diretor clínico do Hospital Porto Dias.

Expertise

Há 22 anos atuando na área de Saúde Suplementar, o gestor destacou a importância cooperativismo e da intercooperação. Para o executivo, a palavra que define 2020 é “integração” e afirmou que todos ainda estão em um momento de muito aprendizado e de “organizar tudo o que aconteceu”. Declarou, ainda que muitas coisas se tornarão um legado, enquanto outras ainda passarão por novas mudanças.

“Nosso papel é transformar. Na Unimed, sempre acreditamos no cooperativismo como um conceito muito mais amplo do que organização societária. São 345 cooperativas Unimed, ajudando umas as outras, cuidando do beneficiário de todas. Estamos dando um passo para integrar a cadeia de prestadores nesse conceito”, pontuou, ao ressaltar que nunca viu tantos avanços em tão pouco tempo no setor.

Evolução e eficácia

Guerra citou iniciativas como parceria entre operadoras e hospitais; grupos de clínicas para desenvolvimento de modelos assistenciais pautados em pagamento por desempenho e/ou performance — incluindo conceitos de ‘captation’ — para manter previsibilidade melhor de receita; e o compromisso dessa cadeia, com indicadores de efetividade do cuidado. “Se conseguirmos manter isso, daremos um salto no papel da Saúde Suplementar”, enfatizou.

Observou, inclusive, que uma das consequências positivas da pandemia da Covid-19 será a revisão do conceito de eficiência, medindo essa questão pela prontidão, capacidade de reação e de “dar respostas rápidas ao inusitado.” Além disso, o superintendente Executivo ressaltou que as próximas pautas deverão ser disponibilizadas aos beneficiários “de forma rápida, eficaz e transparente”.

Medidas e cuidado

Durante sua participação, Rodrigo Guerra também abordou as medidas adotadas pela Central Nacional Unimed no enfrentamento ao coronavírus, como a pronta habilitação da “Célula Covid-19” na Central de Atendimento — com uma equipe preparada para tirar dúvidas, oferecer teleorientação e telemonitoramento — e o acompanhamento diário da disponibilidade de leitos na rede credenciada. 

“Mobilizamos uma série de recursos para remoção e deslocamento. Conseguimos nos unir e prestar assistência”, disse, ao informar que o topo da curva da doença foi atingido em momentos distintos, em diferentes cidades e Estados, que compõem a área de abrangência da CNU. Mesmo diante desse desafio, não foi registrado problema de suporte em nenhuma das localidades. “Não houve um beneficiário desassistido”, ressaltou.

Planejamento e agilidade

O home office foi outro grande desafio. De acordo com o superintendente Executivo da cooperativa nacional, antes mesmo da pandemia, já existia um plano para implementação do modelo de trabalho — a ideia era ter 300 colaboradores em casa até dezembro de 2020. Porém, com a urgência da crise sanitária mundial, ele precisou ser revisto e colocado em prática em tempo recorde.

“Colocamos 1,6 mil pessoas nesse regime de trabalho em poucas semanas. Agora, definimos que 62% delas continuarão em home office definitivamente. Conseguimos dar estrutura; instrumentos de medição de produtividade; adequação do pacote de benefícios, de cuidados; e treinamento específico para lideranças monitorarem e darem suporte próximo a esse time”, declarou.