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Lives CNU: ‘Impactos da Covid-19 no Sistema Unimed’

26 Junho 2020

Em um encontro exclusivo realizado na tarde de ontem (25), Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed, e Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil, abordaram as medidas tomadas para amenizar os impactos da pandemia no Sistema Unimed. O encontro “Impactos da Covid-19 no Sistema Unimed” teve moderação de Valdmário Junior, assessor da presidência da CNU. 

“Existe uma grande necessidade de se reavaliar estratégias. Estamos testemunhando a resiliência das Unimeds, ao lidar com os seus 18 milhões beneficiários espalhados pelo Brasil neste momento tão desafiador. É um orgulho fazer parte da história deste sistema cooperativo que, em seus mais de 50 anos, tem cuidado dos brasileiros em todos os rincões desse País intercontinental”, disse Ruschi.

O presidente apresentou uma “linha do tempo” da Covid- 19 na tomada de decisões da cooperativa nacional. Os números retratam o que tem sido feito na prática, como os mais de 13,5 mil atendimentos da célula dedicada exclusivamente aos casos de coronavírus na Central de Atendimento. São 5.294 beneficiários sob telemonitoramento; 1.477 clientes que testaram positivo para a doença; e 117 óbitos — dados atualizados até ontem à tarde (25).

“A relação entre médico e paciente mostrou-se crucial durante esta pandemia. É algo que deve ser sempre exercido da maneira mais próxima possível, a fim de que haja um atendimento humanizado”, declarou Orestes Pullin. Essa é uma das diretrizes do Sistema Unimed e dos seus mais de 116 mil cooperados, membros da maior união médica do mundo”, completou.

Compartilhando estratégias

Os participantes também tiveram a oportunidade de ouvir Unimeds que se destacaram com projetos para manter os atendimentos em meio à crise. Representantes da Federação Unimed Paraná e das Unimeds Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS) apresentaram seus cases, revelando os principais desafios de cada região e estratégias adotadas no enfrentamento à crise causada pelo novo coronavírus.

“Foram adotadas ações como: home office de todo o público interno em 48h; padronização das comunicações; interrupção de atendimento presencial; compra de testagens rápidas; plano de retorno de maneira segura para aqueles que, por inúmeros motivos, tiveram de voltar à sede; e criação de comitê de crise, dentre outras medidas”, informou Oáidia Noceti Serman, gerente de Atenção à Saúde da cooperativa paranaense.

A gestão e o bom andamento do atendimento na rede direta foram alguns dos temas focados por Flávio Ibiapina, diretor de Recursos Próprios da Unimed Fortaleza. Segundo ele, um comitê de crise para tratar da pandemia foi criado em fevereiro, a fim de preparar a singular para os possíveis cenários e planejamento em conjunto com a rede credenciada para tomada de providências.

“O Hospital Regional Unimed Fortaleza foi assumido como principal recurso assistencial da rede, com aumento da capacidade de leitos. Além disso, recebeu mais recursos, com aumento da capacidade de suporte ventilatório, investimento em protocolos de utilização de ventiladores e indicações de ventilação mecânica de acordo com o status funcional do paciente. Acompanhamos as internações em estudamos a projeção de ocupação”, afirmou.

Já Gerson Silva, gerente Executivo de Relações Institucionais da Unimed Porto Alegre, apresentou o plano de enfrentamento à Covid-19, detalhando a gestão dividida nos seguintes tópicos: Clientes e Mercados; Relacionamento com o Cooperado; Serviços Próprios; Gestão de Pessoas; Rede Prestadora; Gestão Financeira, e Gestão da Tecnologia da Informação. Como a singular nordestina, a gaúcha também criou um comitê.

“Disponibilizamos manutenção dos atendimentos de psicologia, fonoaudiologia e nutrição online, garantindo suporte psíquico e mental. Também fazemos monitoramento da rede de serviço, que segue operando durante a pandemia; verificação de recursos de respiradores disponíveis; ações desenvolvidas para o bem-estar dos colaboradores; criação de comitê estratégico dentre outras iniciativas”, disse.

Covid-19 no Brasil

Outro convidado presente virtualmente foi Thiago Pavin, psicólogo e mestre em Economia da Saúde, da empresa DOXT. Ele expôs os números mais recentes da Covid-19 que já infectou mais de 1 milhão de brasileiros. Também falou sobre a evolução da contaminação; o impacto do coronavírus na vida social das pessoas; e apresentou indicadores sobre o número de contaminados e óbitos do Brasil, em comparação com os demais países. 

“Há uma diferença positiva entre os países que oferecem testes do novo coronavírus em grandes quantidades. Essa prática favorece o acompanhamento da pandemia nesses lugares, juntamente com outras ações que estão sendo desenvolvidas. Entre elas, podemos citar o monitoramento regional para o planejamento da proteção às pessoas”, explicou o especialista aos mais de 730 espectadores online durante o evento. 

Confira esse conteúdo no Youtube da Central Nacional Unimed, ou no site oficial Lives CNU.