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1º Congresso Nacional Unimed de Atenção Integral à Saúde discute caminhos para uma mudança no setor

1º Congresso Nacional Unimed de Atenção Integral à Saúde discute caminhos para uma mudança no setor

1º Congresso Nacional Unimed de Atenção Integral à Saúde discute caminhos para uma mudança no setor

22 Setembro 2014
A manutenção da saúde e do bem-estar dos beneficiários, aliada a uma necessidade de transformação do modelo hospitalocêntrico e de um acompanhamento mais próximo, humanizado e individual do histórico dos pacientes, ganha protagonismo no Sistema Unimed.

O 1º Congresso Nacional Unimed de Atenção Integral à Saúde foi realizado em 10 e 11 de setembro, em Florianópolis, e contou com a participação de mais de 300 representantes do Sistema para uma jornada de conhecimento, com foco na mudança de modelo necessária para se enfrentar os desafios do setor de saúde nos próximos anos.

A mesa de abertura foi composta pelo presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, pelo diretor de Marketing e Desenvolvimento da Confederação, Edevard J. de Araujo, que também representou a Unimed Mercosul, da qual é presidente, pelo diretor de Integração Cooperativista e Mercado, Valdmário Rodrigues Júnior, pelo presidente da Central Nacional Unimed (CNU), Mohamad Akl, e pelo vice-presidente da CNU, Humberto Jorge Isaac, em nome da Unimed Participações, como seu diretor Administrativo e Financeiro.

Eudes relembrou os profissionais que contribuíram desde as primeiras visitas e pesquisas em busca de casos de sucesso que levaram à consolidação do planejamento atual.
“Lembro nitidamente do tempo em que a Unimed era vista como um plano de saúde que cuidava de doenças e doentes. Achava este rótulo extremamente incômodo porque, no Sistema, já havia quem tivesse dado alguns passos em direção a um outro tipo de medicina, mais humanizado, mais corpo a corpo. A alma do programa é promover esta transformação”, afirmou o dirigente. “Acho que estamos no caminho certo. Dentro do modelo que a Unimed do Brasil propõe, este é um componente. Ele seria muito mais forte, mais funcional, poderia ser implantado com mais rapidez, se tivéssemos um Sistema estrategicamente redesenhado e repaginado por todo o Brasil, no quesito operadora/prestadora.”

O crescimento dos eventos destinados à atenção integral, a importância da capacitação e a perseverança no projeto foram as mensagens deixadas por Edevard. “Há muita coisa para fazer. É um trabalho grande que envolve a sensibilização de dirigentes para que possam entender que este movimento é um investimento de longo prazo, mas que não há custo que se compare com a mudança que queremos.”

Já Valdmário congratulou os participantes da mesa por sua visão estratégica e por priorizarem modos de suprir as deficiências do “fracassado” modelo hospitalocêntrico. “A Unimed do Brasil e a CNU trabalharam juntas diante da necessidade de sinergismos e ações que abrangem algo muito maior, o Comitê de Atenção Integral à Saúde (CAS). Tenho certeza de que a marca Unimed pode e deve ser a grande protagonista da mudança do modelo.”

A primeira palestra do dia traçou um panorama mundial da atenção primária, comandada pelo especialista Luis Augusto Coelho Pisco. Em seguida, foram discutidas as novas tecnologias para gerenciamento de doenças crônicas não transmissíveis, em mesa-redonda que teve a presidência do diretor de Tecnologia e Sistemas da Unimed do Brasil, Antonio Cesar Azevedo Neves. Os outros tópicos abordaram a economia em saúde, o processo educacional no fortalecimento da atenção integral e as estratégias de marketing para o setor.

“O retorno do evento está sendo maravilhoso. O encadeamento escolhido hoje foi iniciar pela abordagem preventiva, ferramentas e novas tecnologias, passando pela área de economia em saúde, ou seja, o retorno sobre o investimento daquilo que a Unimed faz na área de promoção à saúde e medicina preventiva. Depois, foram discutidas a formação e a educação dos profissionais e, para finalizar, a abordagem de comunicação e marketing, como levamos este processo para os nossos clientes Unimed e também para o público interno, que está precisando de uma mudança de cultura”, avaliou Cloer Vescia Alves, coordenador do CAS.

Nesta quinta-feira, dia 11, as experiências educacionais na Unimed, os efeitos da qualidade na medicina, os avanços e desafios da implantação da atenção primária no Sistema e a mudança do modelo de atenção à saúde e sustentabilidade conduziram as discussões. Na ocasião, também foram expostos exemplos práticos de Singulares e Federações e reconhecidos trabalhos científicos. Os vencedores foram: Unimed Guarulhos (Implantação da Atenção Primária), Federação Paraná (Implantação de um Novo Modelo Assistencial Baseado em APS) e Unimed BH (Atenção Ambulatorial à Criança com Asma).

Conhecimento
No dia 9, foram realizadas as oficinas pré-congresso, com os temas: Gerenciamento de Doenças Crônicas – Manual do CAS na Prática; PCA Tool; MedicineOne; Cuidados Paliativos e Atenção Domiciliar; Ciência da Melhoria na Prática (PDSA); Entrevista Motivacional na APS – Abordagem do Paciente; Medicina Centrada na Pessoa; e Princípios e Práticas de APS.

Também prestigiaram o evento, representando a Unimed do Brasil, o vice-presidente, Orestes Barrozo Medeiros Pullin, o diretor Financeiro, Euclides Malta Carpi, os superintendentes Rodolfo P. Machado de Araújo, José Abel Ximenes, Luiz Roberto Dib Mathias Duarte, e a gestora da área de Atenção à Saúde, Silvia Esposito, uma das organizadoras do evento.

Fonte: Unimed Brasil

       
   

Assessoria de Comunicação