Revista Unimed - Ed. 35

19 Orienta a dermatologista que, apesar do verão estar acabando, não há como se descuidar em re- lação à exposição ao sol. “Temos que pensar que o sol no dia a dia é acumulativo e que as áreas expostas do corpo aos raios solares, a médio prazo, podem se transformar em um câncer de pele”, adverte. É preciso, segundo a médica, seguir com uso da proteção cor- reta. Explica que, no verão, o pro- tetor com fator 50/60 é o indica- do e depois se pode reduzir para o fator 30, que oferece excelente proteção para o período do ou- tono e inverno. Dra. Maria Vir- ginia também ressalta o uso de vitaminas antioxidantes, sendo a principal a vitamina C que tem uma ação bem importante para formar colágeno. “Hoje os colágenos dermato- lógicos já vêm com as vitaminas A, C e E”, ressalta. Mas o sol não é um vilão total. De acordo com a dermatologista MariaVirginia, osolnamedidacer- ta é saúde. Asmaiores taxas de sui- cídio e de depressão são registradas em lugares de pouco sol, onde as pessoas ficammais recolhidas. “Existem várias doenças que tratamos com a radiação ultravioleta A, que é o sol bom. Uma delas, em que se pede ao paciente para se expor ao sol e que resulta em melhora duran- te o verão, é a psoríase. Um dos tratamentos é a exposição ao sol, melhorando a qualidade de vida deste paciente. Mas tudo dentro de um limite de exposição cor- reta, orientada”, conclui. Unimed Tubarão “HOJE TEMOS, ALÉM DOS CREMES, COMPRIMIDOS VIA ORAL COMUMA SUBSTÂNCIA QUE SE CHAMA LUTEÍNA E QUE AUXILIA NA PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO DA PELE. ELE AUMENTA O TEOR DE ÁGUA NA PELE, PORQUE PELE SECA ENVELHECE MAIS RÁPIDO.” DRA.MARIAVIRGINIAGUEDES Dermatologista do CentroMédico Unimed Dra. MariaVirginia esclarece que outro fator pós-verão mais importante que as manchas é rever os sinais. Segundo ela, o índice de câncer de pele cresce muito, espe- cialmente o mela- nomamaligno. Conforme a dermatologista do Centro Médico Unimed, no pós-verão o que estimula estes sinais a aumentaremou a se tor- naremmalignos é o sol. “Aspessoas, apesar de se cui- darem, acabamse expondo. Sem- pre oriento meus pacientes que tenham muitas pintas para que, antes do verão, façamuma avalia- ção médica e, havendo algumas característicasdesinaisemrelevo, deverão ser retirados porque, no verão, elespodempiorar”, pontua. Se aparecer nas mãos, pés, pernas, face, braços e em outras áreasexpostas,algumaferidaque não cicatriza há mais de ummês ou uma bolinha comsangramen- to, isto pode ser o começo de um câncer de pele, o não melanoma. Em torno de 80% dos cânceres depele se consegue a cura. Omelanomaéocâncermais agressivo. “Você tira da pele e, ao fazer o rastreamento, podehaver metástase no cérebro, fígado ou pulmão. Em todos os casos de alterações percebidas, o médico deve ser procuradode imediato”, ressaltaadermatologista. Ocân- cer de pele está condicionado à exposição prorrogada, cerca de 20a30anosdeexposiçãoaosol. Segundo a dra. Maria Virgi- nia, criança até pode ter câncer de pele, mas é bem mais difícil. “Anos atrás a faixa de paciente com câncer de pele era de 50 anos. Hoje tenho paciente com este tipo de câncer aos 30 anos.” Sinais Sol Acumulativo Vivasaúde Dermatologia

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