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Out/Nov | 2016 • N

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25 • Ano 6 • REVISTA UNIMED BR

O Brasil da 3ª idade

- O Brasil está em 56º lugar no ranking dos me-

lhores países no mundo para os idosos viverem. O

dado é do levantamento anual Global AgeWatch

Index 2015, feito pela organização HelpAge Inter-

national, em parceria com a Universidade de Sou-

thampton, nos Estados Unidos. O estudo avaliou

o bem-estar socioeconômico dos idosos em 96

países, levando em consideração critérios, como

renda, saúde, educação, emprego e ambiente favo-

rável. No ano passado, o País ficou em 58º lugar.

- A cidade com o maior número de cidadãos com

mais de 61 anos é Coqueiro Baixo, no Rio Gran-

de do Sul. Por lá, três em cada 10 residentes têm

mais de 60 anos – esse valor chega a ser três vezes

maior do que a média nacional. Proporcionalmen-

te, o Rio Grande do Sul também é o Estado com

o maior número de brasileiros nessa faixa etária,

conforme dados do IBGE de 2013.

- Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amos-

tra de Domicílios (Pnad) 2013, o número de idosos

ativos no mercado de trabalho já soma 7,2% da po-

pulação brasileira. Em quase uma década, a parti-

cipação desse grupo aumentou 35,8%. Dentre as

atividades profissionais, a agrícola é a que os ido-

sos mais exercem, seguida pelo comércio.

- Em 2014, 15,5 mil pessoas com mais de 60 anos

se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Mé-

dio (Enem). O aumento é progressivo. Há cinco

anos, o número de inscritos era 70% menor.

- Segundo levantamento do Serviço de Proteção ao

Crédito (SPC Brasil), seis de cada dez idosos afir-

mam que aproveitar a vida é prioridade – e quase

metade não se preocupa em poupar dinheiro. Para

46% dos entrevistados, as atividades de lazer se

tornaram mais frequentes com a chegada da ter-

ceira idade. Um dos principais gastos, por exemplo,

é com viagens – cerca de um quinto investe mais

em turismo, hoje, do que quando era jovem.

- De acordo com o levantamento do Serasa Expe-

rian, mais de 11% dos idosos habitam áreas rurais

e vivem em função de atividades relacionadas ao

agronegócio e do cultivo da terra, enquanto 12% do

total de brasileiros com 61 anos ou mais vivem em

grandes centros urbanos e trabalham com funções

ligadas a atividades manuais.