NOALVO
Emprol do
partonormal
Para reduzir onúmerodecesarianaseestimular opartonormal,
oMinistériodaSaúdeeaAgênciaNacional deSaúde
Suplementar anunciaramalgumasmedidaspara fornecer
informaçõesqualificadasnessemomento tão importantena
vidadamulher. Saibamais sobreanovaResoluçãoecomoas
operadoras seadaptamaessecenário
A
tualmente, 23,7 milhões
de mulheres são bene-
ficiárias de planos de
assistência médica com aten-
dimento obstétrico no País. O
percentual de cesarianas chega
a 84% no setor de saúde suple-
mentar e 40% na rede pública.
Dados do Ministério da Saúde
mostram, ainda, que a cesárea
sem indicação médica provoca
riscosdesnecessários à saúdeda
mulheredobebê, jáqueaumen-
ta em 120vezes aprobabilidade
de problemas respiratórios para
o recém-nascido e triplica o ris-
codemortedamãe.
"AOrganizaçãoMundial da Saú-
de diz que o percentual ideal de
cesarianas seria de 15%. Em paí-
ses desenvolvidos, como a Ho-
landa, essa taxa é inferior a 10%.
No Brasil, no âmbito da saúde
suplementar, aspessoasconside-
ramumaepidemiadecesarianas.
OSistemaUnimedcompactuada
necessidade de reduzir o núme-
ro de partos cesáreas. É cientifi-
camente comprovado por vários
estudosqueopartonormal reduz
os riscos de vida do bebê e da
mãe. E, mais do que isso, a Uni-
meddefende o direito do profis-
sional de estar no ambiente ci-
rúrgicoedecidiroque formelhor
para apaciente", comentaDaniel
I. J. deCarvalho, assessor Jurídico
daUnimeddoBrasil.
Não só os dados chamam a
atenção,mas também adiscus-
são que acontece na internet
acerca do tema. Comunidades
demulheres a favor e contra a
cesárea saltaram em números
nas redes sociais, como "Mães,
cesárea& cia" que, em seisme-
ses, já passa de 100mil segui-
dores. Todoessedebateganhou
ainda mais destaque quando o
Ministério da Saúde e a Agên-
cia Nacional de Saúde Suple-
mentar (ANS) anunciaram, no
início do segundo semestre
de 2015, algumas medidas de
incentivo ao parto normal. "A
ANS espera estimular a redu-
ção do número de cesarianas
realizadas pelas brasileiras.
