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setembro 2016

vemVIVER

7

artigo

Eterno

desafio da

suficiência

de rede

Suficiência de rede

parece algo simples: ter

recursos credenciados suficientes, em qualidade

e quantidade, para atender às demandas de um

plano de saúde. Isso em teoria, porque na prática

exige avaliação constante do uso do plano, bem

como das movimentações nos hospitais, laborató-

rios e clínicas médicas.

Às vezes, por exemplo, é necessário reforçar as

opções de consultas em determinadas especiali-

dades médicas ou de exames mais requisitados,

além de ampliar o número de hospitais em uma

região com mais beneficiários. Tais providências

aperfeiçoam a suficiência exigida por lei.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS) tem várias instruções e resoluções que tra-

tam direta ou indiretamente da suficiência de

rede, como a RN 259, que estabelece prazos para

atendimento ao beneficiário e normas sobre como

proceder quando não houver no município sede

do plano de saúde, determinando recurso para

cumprir o contrato. Segundo a RN 356, as ope-

radoras devem “manter a capacidade da rede de

serviço para garantir atendimento integral da co-

bertura previsto nos artigos 10, 10-A e 12, da Lei

n

o

9.656, de 1998, e no Rol de Procedimentos e

Eventos em Saúde da ANS”.

Uma operadora com quase 1,7 milhão de vidas

em carteira espalhadas por todo o território na-

cional está, evidentemente, sempre ajustando sua

rede credenciada. Isso ocorre porque há hospitais

que fecham as portas e médicos que vão morar em

outros municípios. Em muitos casos, não somos

avisados com antecedência e temos de correr para

suprir uma lacuna de atendimento. Sem contar

que a cada dois anos o Rol de Procedimentos é atu-

alizado com inclusão de novos exames e cirurgias,

o que leva as operadoras a tomar medidas para as-

segurar os atendimentos que serão solicitados.

Às vezes, também, um profissional ou empresa

não credenciada tenta obter honorários ou diárias

incompatíveis com o contrato. Nesses e em outros

casos, sempre negociamos e providenciamos

opções para os clientes, de acordo com os contra-

tos e com o Rol da ANS.

Em um processo tão dinâmico, é fundamental

contar com o apoio das 327 cooperativas Unimed

sócias da CNU, que atendem nossos beneficiários

em suas áreas de atuação. Estamos em contato

permanente para ajudá-las a resolver dificulda-

des locais e regionais. Mas fazemos mais do que

isso: em São Paulo, Brasília, Salvador e São Luís,

temos filiais da operadora e rede credenciada di-

reta para dar conta de dificuldades localizadas no

atendimento.

O Sistema Unimed tem, em todo o Brasil, 113

mil médicos cooperados, 2.780 hospitais, além de

ampla estrutura própria em todo o País. Essa es-

trutura contribuiu para que a operadora bancasse,

em todo o País, 8,7 milhões de consultas, 276,7 mil

internações e 21 milhões de exames.

A Central de Atendimento da operadora rece-

beu 2,2 milhões de ligações no ano passado, uma

média de 6.107 por dia. Foram 16 milhões de au-

torizações, 93% delas liberadas automaticamente.

A suficiência de rede é um eterno desafio, es-

sencial ao desenvolvimento de nossas ativida-

des, ao qual estamos sempre atentos e cumpri-

mos rigorosamente.

Faz parte do nosso negócio e, para tal, contamos

com o Sistema Unimed, presente em todo o País.

Paulo Cesar Januzzi de Carvalho

, diretor de Atenção

à Saúde e Intercâmbio da Central Nacional Unimed