Revista Unimed BR - N°7/Ano 3 - page 11

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Agosto | 2013 . N
o
07 . Ano 3 . REVISTA UNIMED BR
U
m novo desafio está se
impondo às companhias,
instituições públicas e
privadas e demais grupos em-
presariais: não basta reter as
melhores cabeças, é preciso ter
quem as guie para, aí sim, alcan-
çar resultados superiores.
Dessa forma, tão importante
quanto ter um time de qualida-
de é ter um comandante que se
imponha não apenas pela auto-
ridade, mas principalmente pelo
conhecimento, estratégia e pon-
tos de vista.
Verdadeira força-motriz das
organizações, os líderes - nos
mais diferentes níveis hierárqui-
cos - dão o ritmo às organizações.
Para Amy Edmondson, PhD
em comportamento organiza-
cional e professora de liderança
e gestão da Harvard Business
School, é papel dos líderes con-
ciliar a visão de futuro com a
execução de tarefas diárias. "O
trabalho do líder é inovar, ao
mesmo tempo em que executa
o voo", diz a especialista. Ela de-
fende que um bom líder deva se
basear em três pilares:
Fazer bem o que está fazen-
do:
o primeiro passo é focar em
sua função atual. O líder precisa
se sair bem em suas tarefas cor-
riqueiras. Realizando com efici-
ência as responsabilidades que
lhe cabem, naturalmente ficará
claro que pode assumir desafios
maiores.
Olhar à frente:
o segundo pas-
so é pensar no futuro. Mas, como
um campo de oportunidades - e
não com pressa ou ansiedade.
O líder deve saber onde gosta-
ria de chegar com determinado
produto ou serviço. Essa visão
deve ser incrementada com a vi-
são dos outros e não apenas com
as ideias da sua cabeça ou fruto
de sua experiência. O líder deve
se deixar influenciar por con-
versas com quem tem bagagem
e educação diferentes. Assim,
terá perspectiva mais global e
Amy Edmondson (Harvard
Business School): "O trabalho
do líder é inovar, ao mesmo
tempo em que executa o voo"
Uma das palavras de ordem mais ouvidas
nas organizações atualmente é retenção de
talentos, entendida como a estratégia para
motivar, engajar e recompensar aqueles
profissionais que contribuem para as
empresas irem além dos objetivos normais.
maiores chances de manter os
pés no chão, pois pode anteci-
par obstáculos que, sozinho, não
enxergaria.
Praticar a liderança nas re-
lações:
informalmente, o líder
deve testar maneiras diferentes
de influenciar as pessoas com
suas ideias. É preciso argumen-
tar, compartilhar sua visão e ver
o que funciona para que os ou-
tros o sigam. Assim, o líder ganha
experiência para aplicar em um
contexto maior.
"Nenhum colaborador deseja
ser guiado por um administrador
a quem falte coragem e auto-
confiança. É o estilo de lideran-
ça positiva daquele que ousa nas
tarefas e se vale de oportunida-
des não tentadas anteriormente",
completa outro especialista, Luiz
Almeida Marins Filho.
Para a composição do seu pa-
pel na organização, o líder preci-
sa combinar certos atributos, na
visão de Marins. São eles:
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